Organização defensiva
OD
– bloco médio/alto
– 4x3x3 manipulável no 4x4x2 -> lateral adv -> 1ºex
– MO (Costinha) fixa a 1ª pressão
– 1ª pressão passiva – intensa nas alas
– marcação à zona com 1/2 referências individuais
– bloco alto – espaço entrelinhas -> 2ºex
– 1ºex – blocos compactos pic.twitter.com/ZSX0UEkDXi— jaimesilvapics (@jaimesilvapics) March 8, 2021
– Momento mais difícil de análise devido à clara e boa adaptação às características ofensivas do adversário.
– A equipa organiza-se num 4-3-3 com o médio ofensivo a fixar a 1.ª linha de pressão. Um 4-3-3 que se pode tornar num 4-4-2 se um dos laterais adversários se projetar (um dos avançados baixa para a linha média).
– A equipa tende a jogar em bloco médio ou médio alto, raramente ou nunca em baixo.
– A 1.ª linha de pressão tende a ser passiva, mudando para alta intensidade quando a bola entra nos corredores laterais, que é para onde é forçada essa pressão.
OD
– 1 ª imagem – superioridade numérica nas alas -> falta de cobertura ao lateral -> espaço entre defesas
– 2ª e 3ª imagem – linha def. obrigada a recuar -> linha compacta e junta -> espaços no corredor contrário -> forte compensação dos alas pic.twitter.com/YcTYcUENRt— jaimesilvapics (@jaimesilvapics) March 8, 2021
– As marcações são feitas geralmente à zona, com exceção de uma/duas marcações individuais, normalmente a jogadores mais velozes e desequilibradores.
– O espaço entrelinhas tende a ser um problema devido à falta de uma referência em frente à linha defensiva (Anderson Carvalho e Morita alternam entre si) e à criação de uma linha média horizontal de três em organização defensiva (posicionamento subido).
– O comportamento aéreo não é um problema devido à capacidade dos centrais neste momento do jogo. A consequente 2.ª bola também não compromete esta equipa devido ao seu compromisso defensivo.
– Dificuldades da linha defensiva no controlo da profundidade.
– Quando é obrigada a recuar, a linha defensiva mostra-se compacta e mais junta, abrindo espaços nas alas, com forte participação dos alas neste processo defensivo.
– Quando os laterais são atraídos para os corredores laterais em zonas junto à área, os centrais tendem a permanecer na área e nenhum dos médios fecha esse espaço na linha defensiva maior parte das vezes. Esta situação provoca um buraco enorme junto da baliza.
Transição ofensiva
TO
– momento menos forte da equipa
– quando recupera em zonas centrais explora rápido a profundidade -> passe sai curto pic.twitter.com/TeEhYOsucc— jaimesilvapics (@jaimesilvapics) March 8, 2021
– Momento não tão forte da equipa, tendo apenas um golo marcado decorrido de uma transição.
– A reação ao ganho da bola é intensa.
– Se recupera em zonas avançadas, a equipa ataca rápido a baliza adversária.
– Se recupera em zonas recuadas, a equipa tende a preferir manter a posse de bola.
– Procura rápida da profundidade, falta de opções a procurar bola no pé.
– Dificuldades na articulação, jogadores longe uns dos outros.
– Linha defensiva e um dos médios ficam sempre a equilibrar atrás.
TO
– principal razão de não ser tão forte neste momento:
– recupera a bola nas alas -> lateral faz overlap -> Cryzan prefere reorganizar e jogar atrás pic.twitter.com/f6zPdbIXYY— jaimesilvapics (@jaimesilvapics) March 8, 2021
– Carlos Jr é o jogador mais influente devido à sua inteligência a atacar o espaço vazio.
– Foco nos corredores laterais.
– Imprevisibilidade e polivalência do médio mais ofensivo.
– Forte aposta nos cruzamentos.
– Procura da profundidade dada pelos avançados.
– “Overlaps” dos laterais/alas.
– Paciência na posse de bola do conjunto de Daniel Ramos.
– Aposta no jogo longo com critério.
– Jogadores inteligentes a receber dentro dos blocos adversários.
Defensivas
– Agressividade na pressão ao portador.
– Entreajuda nos duelos (2.ª bola).
– Marcação espacial.
– Adaptação ao adversário.
– Preocupação com a referência ofensiva adversária (forte concentração na área).
– Linha defensiva compacta.
– Equipa comprometida no processo defensivo (todos os jogadores participam).
TO
– único golo na Liga em transição. O q correu bem?
– linhas compactas -> sem espaço entrelinhas
– rápida saída dos jogadores mais ofensivos
– atração de um central por parte de Costinha (3ª imagem)
– linha def. e 1 médio a dar equilíbrio – padrão
– Carlos Jr no espaço – golo pic.twitter.com/4eqXH60XaA— jaimesilvapics (@jaimesilvapics) March 8, 2021
Principais debilidades
– Falta de uma referência à frente da defesa (médios formam uma linha).
– Dificuldades no controlo da profundidade (centrais um pouco lentos).
– Dificuldades no controlo da largura na transição (laterais participam muito no processo ofensivo).
– Daniel Ramos tem um conjunto com dificuldades nas coberturas em organização defensiva.
– Espaço entre central e lateral quando a bola está no corredor lateral.
– Falta de cobertura dos médios nesse espaço.
– Quando a bola está descoberta, a linha defensiva encontra-se pouco ativa, o que abre espaço nas costas.
– Dificuldades em fechar o espaço à entrada de área (concentração na área).
– Falta de capacidade de criar perigo em transição.
Principais figuras
Mikel Villanueva – Apesar de algumas dificuldades defensivas, a capacidade e a sua relação com bola tornam Mikel num jogador fundamental para Daniel Ramos no processo ofensivo da equipa. Critério, qualidade na condução, qualidade de passe e visão de jogo. Bom central.
Fábio Cardoso – Central mais decisivo no aspeto defensivo, apesar de ser um pouco lento e mostrar algumas dificuldades no timing de saída ao portador. Contudo, é decisivo nos duelos aéreos e no chão, no desarme e é forte na leitura de jogo, que lhe permite encurtar espaços e controlar os atacantes adversários. Muito aguerrido e agressivo.
Hidemasa Morita – Chegou em Janeiro, mas já agarrou a titularidade e assume-se como uma das contratações da época. Possui uma grande qualidade de passe, inteligência posicional, chegada à área e capacidade de finalização. Excelente reforço.
Carlos Jr. – O avançado brasileiro tem sido uma das figuras deste Santa Clara. Conta com oito golos e duas assistências na época, alia inteligência a explorar os espaços a uma grande capacidade de se associar com os colegas e qualidade na finalização. Determinante.
Cryzan – Companheiro de Carlos Jr. no ataque da formação de Daniel Ramos, tem sido tão influente como o colega. Leva quatro golos e quatro assistências na época, mas oferece muito mais à equipa. O seu poderio físico permite-lhe ganhar bastantes duelos e jogar de costas para a baliza, mas também ser uma referência na área. A sua irreverência e arrogância com bola tornam-lhe num jogador entusiasmante e importante nesta equipa.