Andrew Galloway teve que percorrer um longo caminho para chegar ao Drew McIntyre que é hoje. Do norte da Escócia para o mundo, McIntyre mostra toda a sua irreverência no ringue, com uma postura peculiar que faz dele um wrestler único na WWE.
McIntyre recebeu o primeiro contrato na WWE em 2007 e, após várias presenças esporádicas no main roster, foi introduzido por Mr. McMahon como o Chosen One em 2009. Apesar de várias conquistas, nomeadamente os títulos de tag-team e o título Intercontinental, o futuro de McIntyre podia traduzir-se no título da sua antiga música de entrada: Broken Dreams. O ex-campeão da FCW juntou-se a Slater e Mahal no 3MB e tudo foi por água abaixo.
No entanto, a perseverança é uma imagem de marca do escocês, tanto dentro como fora do ringue. Após ser despedido da WWE em 2014, Drew tornou-se uma das estrelas do circuito independente, acumulando título após título. O bilhete de regresso à empresa de Stanford, Connecticut estava ao virar da esquina e o destino de Drew seria a yellow and black brand, o NXT.
Drew Galloway voltou a ser McIntyre e, após a conquista do título da NXT, voltou aos grandes palcos da WWE, desta feita ao lado de Dolph Ziggler. O que se pode esperar do “Sinister Scotsman”? A mesma versatilidade, força, velocidade e dinâmica que o natural da cidade de Ayr nos tem habituado. Com quase dois metros, o escocês apresenta-se como um digno candidato ao título Universal num futuro próximo, caso este entre em rivalidades que o elevem no plantel do Raw.
A sua finisher, Claymore (Running Single Leg Front Dropkick), sucede o Future Shock DDT e promete fazer estragos nas Monday Night’s da WWE. Estreando-se como um heel, penso que Drew se enquadra melhor como um babyface, uma postura que adotou na sua mais recente passagem pelo NXT.
Nesta sua segunda caminhada pela WWE, esperemos que não volte a cair do topo da montanha e que os sonhos do escocês se traduzam em conquistas.
Foto de Capa: WWE