Os 5 estrangeiros rendidos a Portugal

    5.

    Fonte: Carlos Silva / Bola na Rede

    Andreas Samaris – Samaris veio para o SL Benfica na época 2014/2015, pela mão do treinador Jorge Jesus, e rapidamente conquistou o coração dos adeptos encarnados. Pelo esforço que demonstrou desde o primeiro minuto, tanto em termos de adaptação ao país, já que Samaris fala português fluentemente (e, quiçá, melhor do que alguns jogadores portugueses), como em termos de adaptação ao clube, no qual recuou no terreno. Passou da posição oito para a posição seis e aprendeu a sentir a mística do Benfica. Por isso, o médio ganhou um lugar no coração dos benfiquistas. Apesar de algumas épocas na sombra, hoje em dia, Samaris é um dos pilares do plantel do Benfica, uma vez que é dos jogadores mais antigos do clube. No Benfica, desempenha o papel de líder, e tem um palmarés invejável, no qual já colecciona quatro campeonatos, uma taça de Portugal, duas Taças da Liga e uma Supertaça Cândido de Oliveira.

    Tantos anos em Portugal e a atuar nas águias fazem-no sentir o manto sagrado e o lema  “raça, crer e ambição” que caracteriza o clube como ninguém: efetivamente, raça não lhe falta. É, por isso, dos únicos que acredita até ao fim e que joga sempre para ganhar – podia perfeitamente ser o capitão de equipa. Mas a influência deste jogador estrangeiro não fica por aqui. O seu papel no futebol do Benfica é fulcral, como se viu na Reconquista do ano passado, onde a entrada de Samaris na equipa, por volta de Janeiro, deu consistência, músculo e força ao meio-campo dos encarnados, algo fundamental para a conquista do campeonato. Por isto e por muito mais, Samaris é tremendamente acarinhado no universo benfiquista. Já é prata da casa, e o seu amor ao clube complementa bem a facilidade com que se adaptou ao país e à língua de Camões. Assim sendo, tal como Portugal abraçou o grego, também este abraçou o seu novo lar. Quem não o conhece, diria que é um português benfiquista desde pequenino.

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    Inês Figueiredo Mendanha
    Inês Figueiredo Mendanhahttp://www.bolanarede.pt
    A Maria é uma orgulhosa barqueirense (e por inerência barcelense ) que aprendeu a gostar de futebol antes de saber andar. Embora seja apologista das peladinhas entre amigos, sai-se melhor deixando o que pensa gravado em papel. Benfiquista de coração e Gilista por devoção é sobretudo apaixonada pelo futebol que faz o país parar quando a bola começa a rolar.                                                                                                                                                 A Maria escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.