Os 5 estrangeiros rendidos a Portugal

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    Fonte: Diogo Cardoso / Bola na Rede

    Douglas – Veio para Portugal em 2010/2011, ou seja, completa esta temporada 10 (!) épocas com D. Afonso Henriques ao peito. Se já é raro existirem jogadores a jogar 10 épocas seguidas no mesmo país, mais raro é existirem jogadores a jogar 10 épocas seguidas no mesmo clube. Talvez o guardião se tenha tornado num símbolo dos adeptos do Vitória SC por isso mesmo. O brasileiro já viveu muito em Guimarães: já viu o clube conseguir um histórico quarto lugar em 2016/2017, já viveu dois desapontantes 10º lugares, em 2013/2014 e 2015/2016, e já venceu uma Taça de Portugal, em 2012/2013.

    Ao longo desta década, Douglas, com 37 anos, já teve (como todos os jogadores) épocas mais e menos bem conseguidas, mas há algo que não se lhe pode tirar: o esforço e a experiência. É isso que lhe vale a baliza dos conquistadores, de onde ninguém o expulsa há já 10 anos. Mais do que um símbolo do clube minhoto, personifica o percurso do Vitória rumo ao “campeonato dos três Grandes”. Desde que cá está, dá o que pode e o que não pode para ajudar a equipa a afirmar-se como “grande” no futebol português, transmitindo sabedoria e, sobretudo, tranquilidade aos colegas. De facto, não há nada que dê mais serenidade a uma equipa do que ter a baliza bem defendida, e Douglas tem-no feito com mestria. Quem dera a muitas equipas da Primeira Liga ter essa sensação de segurança. O facto de Douglas passar praticamente metade da carreira em Portugal permite-nos concluir que já é um dos nossos. O futebol português e o Vitória bem podem agradecer por ter um guarda-redes deste gabarito a encher as nossas balizas há uma década.

    Artigo revisto por Mariana Plácido

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    Inês Figueiredo Mendanha
    Inês Figueiredo Mendanhahttp://www.bolanarede.pt
    A Maria é uma orgulhosa barqueirense (e por inerência barcelense ) que aprendeu a gostar de futebol antes de saber andar. Embora seja apologista das peladinhas entre amigos, sai-se melhor deixando o que pensa gravado em papel. Benfiquista de coração e Gilista por devoção é sobretudo apaixonada pelo futebol que faz o país parar quando a bola começa a rolar.                                                                                                                                                 A Maria escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.