[tps_title]9.º Final do Europeu Sub-21 2015 para Portugal[/tps_title]
Cerca de 21 anos depois da última conquista europeia, Portugal tinha aqui uma das melhores oportunidades de sempre para conseguir voltar a esses títulos. Com uma das equipas com mais qualidade da última década – com o enormíssimo potencial que existe em todos os setores, é difícil destacar nomes, mas jogadores como William Carvalho ou Bernardo Silva foram dois dos pilares desta seleção – e tendo em conta as circunstâncias, esperava-se que Portugal tivesse conseguido erguer o troféu. A fase de grupos não correu muito bem, mas fizeram o necessário para passar em 1.º lugar. Uma outra boa notícia era o facto de que o lugar nos Jogos Olímpicos em 2016 também estava assegurado. As meias-finais contra a Alemanha foram uma “lufada de ar fresco” e o 5-0 final (superioridade incrível dos portugueses, perante uma Alemanha que se previa mais forte tendo em conta alguns dos nomes que tinha no elenco) mostrou que Portugal realmente estava onde merecia: na final do Europeu – final que iria ser jogada contra a Suécia, equipa contra quem Portugal tinha empatado a um golo na fase de grupos.
A seleção sueca mostrava ser coesa e forte defensivamente, mas perfeitamente ao alcance da seleção portuguesa, principalmente se jogassem como jogaram contra a Alemanha. A verdade é que as coisas não correram assim tão bem, o jogo foi muito disputado, mas as ocasiões de golo não foram muitas. Com naturalidade, vieram as grandes penalidades. Paciência, Tozé e João Mário marcaram, mas Esgaio e William (com nítida falta de confiança antes de bater o penalty) falharam e Portugal voltou a perder uma final. Poderia ter sido um ano excelente com a conquista deste Europeu e do Mundial Sub-20, mas em nenhum dos dois a vitória nos penalty’s nos sorriu. Com apenas 1 golo sofrido em toda a competição (muito mérito para a revelação na baliza José Sá – eleito o melhor guarda-redes da competição – e para toda a defesa de Portugal), Portugal não conseguiu triunfar. Apesar da presença na final, acaba por ser uma desilusão para todos os portugueses que esperavam que esta fosse altura para, finalmente, festejar.