[tps_title]5.º O caso ‘Carrillo’[/tps_title]
É só mais um exemplo de um dossier gerido de forma desastrosa pela direção do Sporting. Carrillo era o melhor jogador do plantel, Bdc queria renovar. Até aqui tudo certo. O problema é que, segundo o Expresso, o jogador e o seu empresário recusaram uma proposta de um milhão de euros anuais, em Abril, por a considerarem demasiado baixa. Perante a falta de acordo, Carrillo começou a ouvir propostas de clubes interessados. Um deles era o Leicester. Mas BdC matou o negócio à nascença: “Não me interessa nada a partir do momento em que disse que não o vendia”. Estilo ‘não renova, não joga’. Isto foi no fim de Agosto. Em Outubro, estava proibido de entrar nas instalações do clube e com um processo disciplinar em cima. Humilhado porque não quis renovar (tinha marcado o golo da vitória na Supertaça, imaginem). É o que acontece a quem se atreve a enfrentar o presidente. Qualquer semelhança entre a direção do Sporting e um regime autocrático não é pura coincidência. E assim, BdC retirou um jogador fundamental das opções do treinador – sim, porque se Jesus mandasse alguma coisa, Carrillo estaria a jogar até ao final da época.