Dia de Jogo

    16 de janeiro de 2022

     

    Hoje é dia de jogo. E dos grandes! Primeiro e segundo classificado encontram-se à 15ª jornada. Para este jogo, o primeiro classificado leva dupla vantagem: três pontos e jogo em casa. Não há Premier League, nem Bundesliga, nem tão pouco Taça do Rei. A tarde de domingo põe de lado os ídolos internacionais ou galácticos e substitui-os pelo filho, primo, cunhado, namorado ou amigo. Há quem trabalhe a noite toda e esteja pronto para calçar as chuteiras e ser o herói da tarde. O primeiro lugar está em causa e espera-se um jogo picadinho, apesar da covid ter assombrado a jornada.

     

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    Eu saio de casa já atrasada. É sempre a mesma coisa. Distraio-me muito com as bugigangas da vida. É o carro que decide não pegar, a loiça que morria por não ser lavada, uma luva que não encontra o par. Olho para o relógio: três da tarde! O jogo a começar e eu a 47km de distância. “Não vou desistir agora. Muita coisa acontece em 45 minutos! Uma parte é melhor que nenhuma”, penso. Um céu sem nuvens e um sol a fazer esquecer o inverno. Caramba, que bom dia para ver futebol.

     

    Faço-me ao caminho. Vou rodando o botão do rádio na esperança de encontrar o relato. Apanho qualquer coisa: “Zé Paulo! Zé Paulo, a impedir o golo!”. Acho que o jogo da jornada não tem nenhum Zé Paulo. Continuo a rodar o botão. “A equipa dos Açores está numa posição muito confortável na tabela”. Açores? Não, senhores. O jogo da jornada faz-se a norte!

     

    Volto a rodar: “Zé Pauloooooo!” O guarda-redes volta a romper a emissão. Domina a baliza e as colunas do meu carro.  Tento perceber qual é o jogo, tal a insistência do Zé Paulo. Milheirós? Milheirense? A frequência indefinida dificulta a emissão. Milheiroense! Acabo de descobrir um clube novo.

    Volto a concentrar-me na viagem e no jogo que já vai a meio. Convenço-me que não saberei o resultado até lá chegar. Esta é sobretudo a beleza do jogo da jornada: não há portal, nem “app” que o consiga acompanhar. Não há transmissão televisiva, nem relato, nem câmara de telemóvel para transmitir na web. Nem tão pouco uma câmara a filmar para posterior análise. É irrepetível. Acontece ali – naquela hora, naquele lugar. Depois disso, vive só nas histórias que se contam. Quem o quer ver tem de sentir as dores e amores do terreno de jogo: o frio, a chuva ou o calor, o nervoso miudinho dos adeptos que defendem cores diferentes, a fila interminável num intervalo que parece demasiado curto para umas cervejas.

     

    A voz do GPS faz-se ouvir: chegou ao seu destino. À minha frente uma rotunda cercada de campos de cultivo. Não há linhas brancas, nem postes de eletricidade, nem bandeiras ao alto. Paro o carro e percebo que estou perdida. O relógio diz-me que se tudo estiver a correr dentro do previsto, os jogadores estarão naquele momento a dirigir-se para o balneário. Mais uma pesquisa no Google. Tento outra morada: estádio a 2 km. Arranco por ruas onde desconfio que o meu carro não passará e vou mergulhando numa nostalgia de outros tempos.

    Chego finalmente! Não vejo propriamente o campo, mas muitos carros engalfinhados a estreitar a estrada e ao fundo várias pessoas de cachecóis ao pescoço. Apresso o passo. Reparo que estão pessoas em sentido contrário e por momentos temo o pior. Não me digam que já acabou!

    – Desculpe! Está no intervalo, certo?

    – Sim, sim.

    – Quanto está?

    – 0-1!

     

    Temos jogo! A equipa visitante havia pedido o adiamento por conta da covid, mas não só estava a jogar, como ganhava ao intervalo. As improbabilidades a tomarem conta do futebol. Desço a rua que me leva ao campo e recordo mentalmente as condições para aquele jogo. A equipa visitante tinha cinco jogadores infetados, dois deles titularíssimos, outros em isolamento, alguns lesionados. Devido a um surto recente na vila, o último treino da equipa tinha acontecido dez dias antes, a 6 de janeiro. Antes disso o último encontro teria sido a 29 de dezembro. Esperava-se por isso um jogo difícil para os visitantes que até ver, estavam na frente do marcador.

     

    Desço em direção aos adeptos. O café à minha direita está cheio, é um bom indicador do tempo de intervalo. A bancada faz-se só de um lado. Não há bancos. O futebol vê-se de pé para aquecer. O chão da bancada coberto de erva contrasta com o terreno de jogo: um pelado à antiga. Os adeptos estão divididos naturalmente. Não há barreira física. Dois ou três seguranças andam por ali. Não sei como foi em campo na primeira parte, mas diria que fora do terreno de jogo, a equipa visitante domina. Os adeptos vão-se encaminhando para junto da linha lateral. Um ferro à altura dos joelhos é o bastante para definir os limites. Os adeptos da equipa da casa ficam do lado do “bandeirinha”. Acho que é uma regra antiga.

     

    A equipa de arbitragem entra em campo e alinha-se ao mesmo tempo que na bancada se distribuem panfletos da campanha eleitoral. Enquanto vou anotando o que vejo para não me esquecer, entra em campo o Boim e o Cete. A equipa da casa, o Boim, veste amarelo e preto, o Cete, azul. As duas vilas distam 20 km de distância, mas os respetivos clubes estão separados apenas por 3 pontos. Pontapé de saída para o Boim! Nem reparo no desenho que se faz em campo porque assim que a bola começa a rolar, duas bandeiras do Cete surgem à minha esquerda. Um cesto das vindimas virado ao contrário serve de base para um dos rapazes que agita a bandeira. Está mesmo encostado à linha e promete ser um adversário difícil para o lateral direito do Boim. Os Cetenses entoam:

    “E o Cete vai jogar

    E eu vou ficar

    Doido da cabeça

    Nada me interessa”

     

    Volto o meu olhar para o campo. A bola está no guarda-redes do Cete que a pontapeia para a frente numa jogada a que costumo chamar “sobe, Rio Tinto”, mas que os mais entendidos poderiam chamar de “ataque à profundidade”. Com efeito, lá vai o número 7 do Cete pela esquerda. Recebe bem, vai em direção à área. Ouve-se um:

    – Vai Kelvin, vai Kelvin”, e eu lembro-me de outro Kelvin protagonista daquele Porto – Benfica. O Kelvin entra na área pela esquerda, mas cede à pressão do jogador do Boim. Os adeptos acreditam, porém, em campo vê-se mais Boim, a equipa vai trocando a bola no meio-campo adversário. Uma sucessão de cortes incompletos, leva a uma falta e consequentemente um livre mesmo à entrada da área do Cete. Um adepto diz:

    – São as tais faltas sexuais! Estas são as tais faltas sexuais.

     

    Não estou certa de ter percebido o significado. O jogador do Boim prepara-se para marcar. Ajustam-se posicionamentos em campo, tensão na bancada. O árbitro apita, a bola levanta e:

    – Ai! Na barra! – diz alguém em sofrimento enquanto leva as mãos à cabeça

     

    Respondem-lhe:

    – Foi à trave, homem. Foi à trave. Não entrou. Calma!

     

    A claque do Cete volta ao trabalho, estão munidos de tambor e megafone! O sol começa a fugir e aquilo ajuda a aquecer. Apercebo-me que um jogador do Boim abana a cabeça ao som do tambor enquanto espera por um lançamento. A bola circula pelo corredor oposto, junto aos bancos. Uma disputa junto à linha deixa um jogador do Cete caído. Na bancada exige-se que o árbitro pare o jogo, mas a redondinha continua nos pés do adversário. A exigência volta-se assim para a equipa da casa:

    – Põe a bola fora!

    – Não vês o jogador, pá? Deita a bola fora!

     

    A bola continua a girar até chegar aos pés de um jogador dos azuis. A bancada está irritada, mas controlada, já dentro de campo a história parece ser outra. Estão do outro lado do campo, por isso não consigo perceber bem o desenrolar. Empurra daqui, empurra dali e em poucos segundos está o caldo entornado. Já é só uma embrulhada, um montinho de pessoas que jorram do campo e dos bancos. O árbitro e os assistentes a correr para acudir. Olho à minha volta para sentir os ânimos. Tenho crianças à minha frente. As vozes levantam-se, há uma agitação, mas não passa disso. Os seguranças que estão junto aos adeptos abandonam o posto para tentar acalmar os ânimos em campo. É então que fixo o guarda-redes do Boim, vai disparado para o caldinho de jogadores, não sei se para os acalmar, se para os atiçar. Percebo que o conheço de algum lado. Caramba, foi da minha equipa de juvenis de 2011. Naquele momento tive vontade de entrar em campo e lhe pegar por uma orelha! “Não foi isso que te ensinei!” Na bancada há quem tenha a mesma vontade:

    – Para quê isto? Para quê?

    – Isto é que não valia a pena.

    – Isto é o que eles querem. Estão a cair no jogo deles.

     

    Os protagonistas do jogo lá acabam por se acalmar sem danos maiores e começa a distribuição de cartões. Oh, tarefa ingrata! O pobre do árbitro à procura dos jogadores, o infrator a não dar as costas e o homem às voltinhas no campo à procura do número prevaricador. Na bancada, as certezas do que aconteceram do outro lado do campo:

    – Foi este aqui!

    – Foi aquele!

    Aproveito a paragem para perguntar quem marcou o único golo da partida:

    – Nem sei… Acho que foi o… Olha, nem sei bem. Acho que foi de livre!

    – Foi o Albano. O que foi expulso agora!

     

    Lá está o tal jogo irrepetível. Se queremos saber o que acontece, temos de lá estar e mesmo assim o mais provável é que tenhamos perspetivas muito diferentes. O jogo começa a aproximar-se do fim, o Boim está por cima, mas o Cete consegue ameaçar. Aí está! Ataque à profundidade. Afonso recebe pela direita.

    – Vai, Afonso! Vai, Afonso!

     

    O Afonso tem dois jogadores pela frente. Passa por eles sem dificuldade. Vai lançado. Só tem olhos para a baliza! A bola rola pelo pelado sem grandes percalços. A expectativa aumenta na bancada. Há gritos miudinhos:

    – Vai Afonso!

     

    O guarda-redes do Boim adianta-se. O Afonso tenta o chapéu. Suspensão. Lá vai a bola tal qual nos desenhos animados! As cabeças a acompanhar o movimento. Passa perto, mas por cima. Na bancada pede-se mais um: “Mais um para irmos beber uma cerveja.” Os mais cautelosos dizem que se ficar assim é bem bom. “Se ficar, se ficar…!” Entramos nos minutos finais. O jogo vive de ressaltos. O nervoso deixa de ser miudinho:

    – Oupa! Sobe! Sobe! P’ra frente!

    – Mete o pé!

    – Sem falta! Sem falta!

     

    Canto para o Boim. Não consigo ver a bola porque tenho toda a gente à minha direita agarrada ao ferro que nos separa do campo. Tenho a sensação de que estamos no último minuto. Não vi a placa de substituição. Ninguém viu. Ninguém sabe bem. Canto marcado, desvio e já só vejo a bola a entrar na baliza! O Boim empata! Explosão de alegria para a equipa da casa. Os Cetenses vão abaixo, mas o desânimo dura pouco. Os cânticos voltam mais fortes, a cada bola que cruza a linha do meio-campo há um primeiro lugar à vista. Não há ninguém sentado, nem nos bancos da bancada que não existem, nem nos bancos de suplentes. Toda a gente em pé no Estádio da Mina! O Boim carrega! O Cete não desiste:

    – Vai dar! Acredita, Cenoura! Acredita!

    – Vai, Mica. Eu disse que ia ser o Mica! É tua, é tua.

     

    Mas nem Mica, nem Cenoura. Os minutos vão passando e ninguém sabe a quantas anda. Ninguém viu o tempo. Cada lance pode ser o último. O árbitro leva o apito à boca e dita o final do jogo. Tudo igual. Ninguém parece muito satisfeito, nem muito triste. Foi o possível. Os jogadores do Cete reúnem-se no centro do terreno, enquanto a claque vai cantando, preparando-se para fechar o jogo.

     

    O 14 do Cete e o 16 do Boim aproximam-se da claque. Vêm de braço por cima dos ombros, como que abraçados, a confraternizar, a lembrar que o futebol é mais coisa de amigos do que inimigos. Há aplausos e mais cânticos. Alguém da claque diz para o jogador:

    – Anda lá, Coelho, que amanhã tens tela para meter!

     

    Há outro adepto que se despede porque para ele não é dia de folga, entra à meia-noite. A equipa do Cete cumprimenta os adeptos que ficam, um jogador aproveita um copo de cerveja que lhe é estendido. Eu preparo-me para sair. Ainda ouço umas senhoras:

    – Hoje foi impróprio para cardíacos!

    – E sábado vai ser outra vez.

    Não tarda os jogadores vão despir as chuteiras, voltar à dureza dos ofícios. Há os que trabalham de madrugada nas linhas de comboio, o que trabalham de dia desde a construção civil ao ensino, os que ainda estudam. Porém, naqueles 90 e alguns minutos a braveza do dia a dia é dedicada ao sonho de outrora, um sonho que nunca morre. Agitemos bandeiras! Levantemos as minis e os copos de cerveja ao som das claques para brindar aos 90 minutos irrepetíveis que fazem esquecer dores maiores e reúnem a gentes da vila à volta de uma bola.

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