12 julho 2020
Hino. Emoção. Organização. Prolongamento. Sofrimento. Euforia. Estas são as palavras-chave que servem para descrever a final entre Portugal e Alemanha, em Wembley. Estava em jogo a quarta conquista germânica ou a segunda portuguesa e, já agora, a desforra da partida de Munique de há 19 dias. Essa mesmo aconteceu e a Europa caía aos nossos pés, depois de um mês revelador da nossa superioridade. “Bicampeões europeus”; “Missão cumprida e estigma superado”, exultavam os media que representavam a alegria de um povo que finalmente assistia a uma era de conquistas regulares.
Quando muitos pensavam que 2016 era uma exceção, eis que foi dada a melhor das respostas. No futuro, talvez a responsabilidade irá aumentar e o otimismo deve seguir-lhe os mesmos passos. O resultado, esse, pouco importa e a festa, essa, foi de loucos.
(Esta ainda pode vir a ser uma história real. Resta-nos aguardar pelo próximo ano.)
Artigo revisto por Joana Mendes