Semana de deslocação ao Bessa para o FC Porto. Tradicionalmente denominado de “dérbi da invicta”, um jogo entre Boavista e FC Porto, apesar de não ocorrer no período áureo dos axadrezados, continua a ser um jogo que tem aquele “gostinho” a mais, aquele “gostinho” que todo o bom adepto gosta. Conseguirá o Boavista equiparar-se ao vizinho do lado ou, simplesmente, a lei do mais forte prevalecerá no final dos 90 minutos?
Estatísticas não vencem jogos, é um facto; se estivermos a falar de dérbis, estatísticas perdem o seu valor de forma mais significativa ainda. Contudo, o “bichinho dos números” não permite que eu termine este artigo sem referir a tal estatística: desde o regresso do Boavista ao escalão máximo do futebol português, em 2014/15, o FC Porto visitou o Estádio do Bessa em cinco ocasiões: todas elas resultaram em vitórias dos azuis e brancos; apesar de ser um dado por si só extremamente positivo, há que acrescentar que os dragões não sofreram golos em nenhum desses encontros.
Voltemos ao presente: as duas equipas encontram-se polarizadas na tabela classificativa: o FC Porto lidera a Liga NOS com 24 pontos, enquanto que o Boavista “agonia” abaixo da linha de água, com apenas nove pontos. Em jogos a contar para o campeonato, o FC Porto vem de três vitórias consecutivas (contudo, se juntarmos as restantes competições, o número de vitórias consecutivas sobe para nove); por outro lado, a equipa de Jorge Simão vem de uma sequência de três jogos sem vencer, no que diz respeito à liga.
Individualidades que mereçam destaque? Menciono Yacine Brahimi, necessariamente. O argelino marcou em três das últimas cinco deslocações ao Bessa, mostrando ser particularmente letal frente ao rival da invicta.
Apesar de tudo o que foi referido anteriormente, como forma de encerramento, resumo a minha antevisão com as seguintes palavras: “dérbi é dérbi e vice-versa”.
Foto de Capa: FC Porto
artigo revisto por: Ana Ferreira