Numa disputa para ver qual a equipa que mais se sobrepunha, o jogo ficou meio estagnado com as equipas a anularem-se por completo. O mesmo número de cruzamentos, o mesmo número de dribles, o guarda-redes do Barcelona obrigado mais vezes a intervir, mas o Barcelona com mais desarmes e com mais 13% de posse de bola que a Juventus. No entanto, a Juventus incidiu sempre com uma pressão muito alta no meio campo do Barça e mostrou que estava ali efetivamente para ganhar.
A tecnicidade das equipas, a maneira como os jogadores liam a jogada e conseguiam antever lances, provam que o jogo foi muito estudado e muito trabalhado fora de campo. Os defesas do Barcelona foram muito eficientes, especialmente Nelson Semedo, que conseguiu criar alguns lances mais sugestivos. Um meio-campo competente, sem comprometer e a fazer uma boa gestão da “redondinha”, e um ataque adormecido definiram a equipa do Barcelona.
Por outro lado, a Juventus com uma defesa completamente inviolável, contava com um meio campo mais desorganizado em que os atributos individuais dos jogadores e um estilo de futebol mais direto e longo primorava, o ataque em todo o caso era mais ameaçador, sendo que, muito devido a Dybala o jogo ficava mais animado e imprevisível.

Resultado justo, foram duas equipas de valor e qualidade similares e que foram capazes de se defrontar de igual para igual. Com este resultado, beneficiou o Sporting CP, uma vez que já só se encontra a um ponto da Juventus e sonha assim ainda com a qualificação para a próxima fase.