Mark Williams conquista o 20.º título da carreira no German Masters

    Cabeçalho modalidadesNum torneio que contou com algumas ausências de peso, como foram os casos de John Higgins, Marco Fu ou do astro do snooker, Ronnie O’Sullivan, acabou por ser o galês Mark Williams a superiorizar-se a toda a concorrência, vencendo o 20º título pontuável para ranking da sua carreira. Aos 42 anos, Williams torna-se o quinto jogador mais bem sucedido da era moderna do snooker, no que se refere ao número de títulos conquistados, estando apenas atrás de Stephen Hendry, Ronnie O’Sullivan, Steve Davis e John Higgins.

    Na primeira ronda, claro destaque para a eliminação do bi-campeão mundial, Mark Selby, aos pés de Xiao Guodong, agora 29º do ranking, por 5-3. Graeme Dott começou logo nesta ronda a demonstrar que entrava neste torneio para contrariar os favoritismos e bateu Barry Hawkins também por 5-3.

    Ainda nesta ronda, vitórias paras os favoritos Mark Williams (5-3 frente a Fergal O’Brien), Judd Trump (5-3 perante Bem Woollaston), Shaun Murphy (derrotou Allan McManus por 5-2), Joe Perry (5-4 frente a Yu DeLu) e Ding Junhui (5-3 frente a Michael Georgiou).

    O chinês, que tem atravessado uma época muito complicada em termos de resultados, parece começar a crescer nesta importante fase da época, e venceu também na segunda ronda, desta vez frente a Ricky Walden por 5-2.

    Nesta segunda ronda, destaque ainda para as vitórias de Mark Williams (5-2 frente a Matthew Selt), Judd Trump (bateu Joe Perry por 5-3), Shaun Murphy (5-1 contra Mark Joyce) e Graeme Dott (vitória por 5-4 no confronto com Mei Xiwen).

    Chegados aos Quartos-de-Final, a dificuldade dos jogos foi aumentando. Mark Williams bateu Jimmy Robertson por 5-3 e Shaun Murphy, num difícil encontro, conseguiu afastar Ryan Day por 5-4. O chinês Ding Junhui, apesar da subida de rendimento, não conseguiu ultrapassar Judd Trump, saindo derrotado por 5-3.

    Ainda nesta fase, registou-se aquele que foi talvez o encontro mais entusiasmante do torneio. Defrontavam-se Graeme Dott, actual 25.º do ranking mundial, e Xiao Guodong, 29.º. O chinês parecia ter a vitória quase garantida, quando vencia por 4-0, mas de forma estupenda, Dott conseguiu recuperar, vencendo por 5-4, marcando assim encontro com Shaun Murphy nas Meias-de-Final.

    Graeme Dott protagonizou uma recuperação fantástica no encontro dos Quartos-de-Final Fonte: Facebook Oficial World Snooker
    Graeme Dott protagonizou uma recuperação fantástica no encontro dos Quartos-de-Final
    Fonte: World Snooker

    Também nesta fase Graeme Dott brilhou e apurou-se para a final do torneio ao afastar o sexto do ranking mundial, após uma vitória por 6-4.

    No outro jogo das Meias-de-Final, Mark Williams foi avassalador e bateu Judd Trump por 6-1.

    Apesar da brilhante campanha de Graeme Dott a longo da competição, Mark Williams não abrandou o ritmo com que vinha das Meias-de-Final e entrou na Final a todo o gás. No final da primeira sessão já vencia por 7-1 e acabou mesmo por vencer logo os primeiros dois frames da sessão da noite, vencendo o encontro por 9-1. Um torneio em crescendo por parte de Williams, que foi arrasador nos encontros frente a Trump e Dott, não dando qualquer possibilidade aos seus adversários de discutirem os encontros.

    Com esta vitória, Mark Williams subiu ao sétimo lugar do ranking mundial e tornou-se no quinto jogador com mais provas pontuáveis para ranking conquistadas na era moderna do snooker (20).

    O calendário World Snooker prossegue já no decorrer desta semana, com a realização da Shoot Out, uma competição que será disputada no Coliseu de Watford (Inglaterra), num registo muito particular: Os encontros disputam-se apenas num único frame (1-0), com a duração máxima de 10 minutos e tempo limite (shot clock) para os jogadores tacarem: 15 segundos nos primeiros cinco minutos do duelo, 10 segundos nos últimos cinco minutos do embate.

    Foto de Capa: World Snooker

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    Diogo Reganha
    Diogo Reganhahttp://www.bolanarede.pt
    Presença assídua nos jogos de futebol do clube da sua terra (Lourinhanense) e do clube do seu coração (Benfica), o Diogo é um fã de desporto em geral. Defensor de discussões construtivas em que o resultado final seja todos os envolvidos aumentarem os seus conhecimentos sobre o tema abordado, sem que existam ofensas ou discriminações por qualquer tipo de opinião.                                                                                                                                                 O Diogo não escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.