Novak Djokovic, Rafael Nadal e Roger Federer são, sem sombra de dúvida, lendas do ténis e do desporto mundial. Grupo de jogadores designado por Big 3, que tem no seu palmarés um total de 254 títulos (52 Grand Slams, 11 ATP Finals, 6 Davis Cups e 3 medalhas de ouro nos jogos olímpicos).
Porém, os anos vão passando e estes vão envelhecendo, surgindo várias perguntas nas cabeças dos amantes da modalidade: Quando Federer vai parar de jogar? Qual será o jogador com mais títulos de Grand Slam, quando os três se retirarem? Será que o Federer ainda vai ganhar mais algum Grand Slam? Até quando vão conseguir continuar a “dominar” o circuito? Vai existir algum jogador no futuro que poderá atingir os feitos que um dos Big 3 alcançou?
Algumas destas perguntas ninguém sabe responder, mas toda a gente tenta mandar o seu palpite, por isso ouvimos afirmações (boatos), como “O Federer vai-se retirar nos próximos Jogos Olímpicos porque só lhe falta a medalha de ouro na sua carreira” ou “O Djokovic depois de ter ganho o 15º Grand Slam, vai atingir os títulos em majors de Roger Federer”. Não passam de crenças e adivinhas, mas algo é certo, eles ganharam os últimos 9 Grand Slams, ou seja, a hegemonia ainda lhes pertence. Este ano, a final do Australian Open (1º Grand Slam do ano e único, até ao momento) foi entre o Novak Djokovic e o Rafael Nadal, apesar da vitória do sérvio em 3 sets só comprova que a idade para eles ainda não é problema.
Três jogadores com estilos de jogo bastante diferentes, cada um com as suas distintas personalidades e arrisco-me a dizer que Rafa é o melhor atleta, Novak é o mais completo e Roger é o mais perfeito, fazendo dos três juntos o que eu gosto chamar de divindade tenística. Tenistas que nasceram na mesma era defrontaram-se como nunca ninguém havia se defrontado e produziram uma rivalidade que não passaria nos sonhos de qualquer apaixonado pelo ténis, há 20 anos.