A Formula E regressou ao continente europeu com o E-Prix de Roma, nas ruas da capital italiana. Para manter a tradição, vimos mais uma vitória de um piloto e equipa diferente. Desta vez, essa honra pertenceu a Mitch Evans e à equipa da Panasonic Jaguar Racing, que, após uma batalha épica com o Ds Techeetah de André Lotterer, foi o 7º vencedor de sete corridas nesta época.
Como já é hábito na Formula E, as primeiras voltas ofereceram caos e destruição, desta vez potenciado pelo piso molhado das ruas de Roma, onde tinha chovido pouco antes da corrida. Vários carros estiveram envolvidos num acidente em cadeia, que bloqueou a pista, dando origem a uma bandeira vermelha, que parou a corrida durante vários minutos.
No recomeço, Lotterer, que partiu na pole position, seguia na frente e era perseguido por Evans, que passou metade da corrida nessa posição. Os dois pilotos acabaram por se separar dos restantes e batalharam pela primeira posição até ao fim, sendo a estratégia do uso do Attack Mode essencial para o resultado final.
O piloto da Jaguar foi o primeiro a apostar no Attack Mode, porque, apesar de parecer mais rápido, Lotterer defendia a posição com tudo o que tinha e não abria nem um espaço para a ultrapassagem de Evans. A aposta acabou por dar frutos, pois, após muitas tentativas, um espaço mínimo abriu-se, e Evans, numa manobra que deixaria Senna feliz, atacou com tudo, obrigando Lotterer a ceder e a abrir passagem ao piloto da Jaguar.
Lotterer ainda se viu pressionado por Vandoorne, o ex-piloto da Mclaren, a aproveitar a batalha entre os líderes para se aproximar, mas acabou por não ter a velocidade suficiente para lutar por mais do que o último lugar do pódio.