Agora é a vez de Adán. E depois?

    Agora é a vez de Adán artigo do bola na rede, sobre o futuro da baliza do Sporting

    Agora é a vez de Adán

    O que se segue depois de Antonio Adán?

    A baliza do Sporting CP foi defendida durante dez anos pelo atual guardião da AS Roma. Rui Patrício foi o titular absoluto da formação verde e branca durante dez largos anos, dos seus 19 aos seus 30 anos de idade. Depois da sua saída, o clube levou algum tempo a encontrar o substituto ideal. Com a chegada do espanhol, os leões voltaram a ter um elemento de excelência entre os postes. Mas até quando irá durar? Agora é a vez de Adán

    O fim de uma era

    Aquando da saída de Patrício, em 18/19, Romain Salin, o, na altura, suplente do internacional português ficou encarregue da baliza leonina. O francês que tinha estado dois anos na sombra do português tinha aqui a sua melhor oportunidade para agarrar o lugar. Inicialmente, tomou conta da baliza, mas veio mesmo a perder a titularidade para o, na altura, recém-contratado Renan Ribeiro.

    O brasileiro contratado ao Estoril Praia SAD, inicialmente por empréstimo, tendo sido depois efetivada a sua aquisição, foi o dono da baliza até dezembro de 2019, quando se lesionou. Luís Maximiano, o jovem da formação, assume o posto e não o larga até ao final da temporada 19/20. Os sportinguistas ficaram encantados com a possibilidade de uma nova era estar a começar. Olhavam para Max como o verdadeiro sucessor da baliza verde e branca. Apesar disso, era notável ainda a falta de experiência do miúdo de 21 anos, mas isso obviamente viria com o tempo.

    Acontece que no ano seguinte o Sporting sofre uma revolução interna e Rúben Amorim assume o cargo de treinador depois de uma “loucura” de Frederico Varandas ao decidir pagar a cláusula de rescisão de cerca de 12 milhões de euros do jovem treinador português, que comandava o SC Braga. Antonio Adán é contratado a custo zero, ele que foi durante um longo período o suplente de Jan Oblak, no Club Atlético de Madrid. A pré-época não esclareceu quem seria o titular da baliza na nova temporada, pois Max tinha feito grande parte dos minutos. A verdade é que o experiente Adán foi o escolhido de Amorim.

    Luís Maximiano muito provavelmente olhava para a temporada 20/21 como a sua época de consagração, mas o espanhol retirou-lhe essa hipótese. O clube levou dois anos a solucionar o problema deixado pela saída de Rui Patrício. Agora é a vez de Adán

    Sporting, Agora é a vez de Adán
    Foto: Carlos Silva / Bola na Rede

    Saída de Max

    Depois de meia época a defender a baliza que sempre sonhou defender, Luís Maximiano esperava continuar como guarda-redes do Sporting Clube de Portugal. A chegada de Antonio Adán pôs um fim à presença de Max no onze. Depois de uma temporada sentado no banco, o clube e o jovem decidiram dar um novo rumo à carreira, levando-o a ingressar na liga vizinha. O prodígio português passou a defender as cores do Granada FC. Agora é a vez de Adán

    Dois meses como guardião do Granada chegaram para que começasse a despertar o interesse de um dos colossos da liga espanhola, o do FC Barcelona. Estas notícias podem estar a fazer o clube de Alvalade perguntar-se se vender o jovem formado em Alcochete foi a melhor opção. Tendo em conta o momento financeiro do clube catalão, se calhar sim.

    Para Max, assumir a baliza dos leões seria preciso esperar que Adán se retirasse dos relvados. Isso pode até não levar muito tempo, mas o jovem português queria evoluir e a melhor maneira para isso acontecer é jogar. Talvez um empréstimo de duas temporadas tivesse sido a melhor opção. Agora é a vez de Adán

     

     

    Agora é a vez de Adán

    Sporting Maxi com a camisola alternativa do Sporting a beijar a mão
    Fonte: Carlos Silva / Bola na Rede

    O futuro está nas mãos de quem?

    Com a saída de Luís Maximiano, o Sporting viu-se obrigado a ir ao mercado buscar uma alternativa a Adán. A escolha recaiu num português. João Virgínia veio de empréstimo do Everton FC rumo a Alvalade. 

    O jovem algarvio formado no Seixal saiu muito cedo para Inglaterra. Tem 22 anos e vê no Sporting uma nova hipótese de lançar a carreira. É o substituto de Adán, mas está nas suas mãos provar ao clube que é uma opção de futuro, futuro esse que pode ser bem próximo dado que Antonio Adán caminha para os últimos anos de futebol. Vai ser certamente uma tarefa complicada mostrar todo o seu valor na sombra do espanhol, mas só trabalhando no duro e agarrando as oportunidades que lhe são dadas é que pode levar o clube a optar pela sua compra. Agora é a vez de Adán

    A tarefa de mostrar que é o futuro dono da baliza leonina complica-se quando, a tentar fazer o mesmo, está um menino de 17 anos. Diego Callai tem vindo a mostrar todo o seu potencial nas camadas jovens do clube leonino e a equipa técnica comandada por Rúben Amorim segue de perto o progresso deste miúdo. Agora é a vez de Adán

    André Paulo faz também parte do plantel principal, mas parece estar fora desta corrida. O facto de Amorim ter ido buscar Virgínia e não se ter contentado com o português de 24 anos mostra que não é opção de futuro. Virgínia é o suplente de Adán e já jogou na passada sexta-feira, frente ao CF “Os Belenenses”, para a Taça de Portugal. André Paulo é, claramente, um guarda-redes de reserva. Agora é a vez de Adán

    O futuro a seguir a Adán estará nas mãos ou de Virgínia ou de Callai. De nacionalidade italiana, mas nascido no Brasil, Diego Callai é ainda muito novo. Ainda assim, é certamente visto pela equipa técnica do clube como um dos possíveis sucessores de Antonio Adán. Assim como ele, também João Virgínia o é. Mas este está numa situação diferente. Está emprestado e precisa de provar o seu valor e provar que é uma forte opção para suceder ao espanhol. De qualquer das formas, o clube parece ter o futuro assegurado, pelo menos no que diz respeito à baliza.

    Agora é a vez de Adán

    Agora é a vez de Adán

    Artigo revisto por Joana Mendes

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    Miguel Amaral Rodrigues
    Miguel Amaral Rodrigueshttp://www.bolanarede.pt
    Desde que se lembra que o Miguel joga à bola. Sentiu sempre uma ligação com a redondinha. Com 7 anos de idade começou a ir a Alvalade e desde então é raro falhar um jogo. Aos 13 iniciou a sua carreira no futebol federado. E para sua tristeza, há cerca de dois anos pendurou as botas. Mas não largou a maior paixão que tem na vida. Estuda jornalismo na ESCS e é por intermédio da comunicação que quer acompanhar o futebol daqui para a frente.