Mais um ano prateado?

cab desportos motorizados

O Mundial de Fórmula 1 (F1) começa já este fim de semana com o Grande Prémio (GP) da Austrália. Depois de um ano totalmente dominado pela Mercedes, a temporada de 2015 parece que vai ser um pouco diferente. A grande diferença não está na perda de potencial da marca alemã, mas sim na subida de rendimento dos motores Ferrari e da Renault. Apesar disto, os grandes favoritos continuam a ser os pilotos da Mercedes, Lewis Hamilton e Nico Rosberg, que deverão lutar entre si pelo título.

Na luta pelo terceiro lugar teremos a Williams, Red Bull e a Ferrari, provavelmente por esta ordem. A equipa de Frank Williams repete a dupla do ano passado, Filipe Massa e Valteri Bottas, e, como tem os motores Mercedes, pode ser a equipa a confrontar as flechas de prata. Depois de um ano muito abaixo das expectativas, a Red Bull (motores Renault) pretende voltar ao topo, e com a saída de Vettel para a Ferrari a dupla da escuderia austríaca vai ser Daniel Ricciardo – um dos destaques de 2014 – e Daniil Kvyat, que sobe assim da Toro Rosso para a formação principal. Uma dupla jovem mas competente, que pretende devolver a glória a esta equipa. A Ferrari conta então com Vettel, como já aqui escrevi, e Kimi Räikkönen. A equipa italiana, depois de mais uma má temporada, mostrou bons sinais nos testes de pré temporada e tem aspirações de regressar ao topo, numa missão que será difícil.

Um dos grandes regressos de 2015 é o da Honda, que vai fornecer os motores à McLaren, retomando assim uma dupla de sucesso dos anos 90. As coisas para já não têm corrido a 100% para a equipa britânica, e o acidente de Fernando Alonso – que regressou este ano à equipa – tem dado muitas dores de cabeça aos responsáveis da equipa, não se sabendo quando pode regressar o piloto à competição. Até estar recuperado, o espanhol será substituído por Kevin Magnussen, que fará dupla com Jeson Button, dupla esta que terá de lutar contra a juventude do motor e que poderá provocar alguns dissabores ao longo da temporada.

Quanto às restantes equipas, não lhes resta muitas opções que não lutar pela melhor classificação possível. A Force India, depois de muitas dificuldades, vai à luta com Sergio Perez e Nico Hulkenberg. A formação indiana – que também usa motores Mercedes – é agora a única equipa que não é europeia, depois do fim da Caterham. A Toro Rosso conta com a dupla mais nova de pilotos; Carlos Sainz Jr. tem 20 anos, enquanto Max Verstappen tem uns inacreditáveis 17 anos. A equipa satélite da Red Bull usa, como a casa mãe, motores Renault. A Lotus teve uma temporada de 2014 para esquecer e parece ter melhorado muito para a temporada de 2015. O uso de motores Mercedes, em vez dos Renault de 2014, pode ser um ponto a seu favor nesta luta pelas melhores posições possíveis e ser a quarta/quinta força do campeonato. Para isso, a equipa continua a conta com Pastor Maldonado e Romain Grosjean. A Sauber foi outra das equipas que tiveram uma temporada de 2014 para esquecer. A equipa, que usa motores Ferrari, conta ainda com alguma indefinição a nível de pilotos. Era suposto ser Marcus Ericsson e Filipe Nasr a dupla de pilotos, mas Giedo van der Garde venceu um processo em tribunal que lhe dá direito a um lugar na equipa, não estando ainda totalmente definido como as coisas vão acontecer este fim de semana na Austrália.

Para finalizar a nível de equipas, é preciso falar da Manor Marrusia. A agora equipa britânica teve muitas dificuldades em pôr de pé o projeto para 2015 e ainda não se pode garantir que partícipe no GP da Austrália. Apesar disso, a equipa encontra-se na Austrália e tem na dupla Will Stevens e Roberto Merhi os seus pilotos, que mais não deverão fazer do que arrastar-se na cauda do pelotão.

Quanto aos GP, este ano serão 20, onde se destaca o regresso do GP do México, que não fazia parte do calendário do “Grande Circo” desde 1992. As restantes provas são as mesmas de 2014, estando ainda por definir onde vai ser a prova alemã.

Às 5 horas (4h nos Açores) da madrugada de sábado para domingo começa o primeiro GP de 2015, numa época que se espera mais emotiva do que a de 2014, mas que deve dar novamente Mercedes.

 

Foto: Andrew Menage (flickr.com)

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Rodrigo Fernandes
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O Rodrigo adora desporto desde que se lembra de ser gente. Do Futebol às modalidades ditas amadoras são poucos os desportos de que não gosta. Ele escreve principalmente sobre modalidades, por considerar que merecem ter mais voz. Os Jogos Olímpicos, por ele, eram todos os anos.                                                                                                                                                 O Rodrigo escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

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