A segunda edição do Millennium Estoril Open chegou ao fim no passado domingo. Resta agora saber quais foram as grandes surpresas, as maiores desilusões e os melhores encontros.
Verdasco, Sousa e Simon longe do seu melhor
Fernando Verdasco, que até recebeu um convite da organização para jogar o quadro principal do Estoril Open, mostrou muito pouco daquilo que é capaz de fazer. O espanhol até vinha de vencer um torneio ATP 250 em Bucareste. Todavia, a estadia no clube de ténis do Estoril foi curta. Pablo Carreno Busta derrotou Verdasco sem qualquer misericórdia como, aliás, demonstram os parciais: 6-1 e 6-3.
Atualmente no 18º lugar do ranking, Gilles Simon chegava ao torneio português como primeiro cabeça-de-série. No entanto, esteve longe, muito longe, do seu melhor. Após eliminar o compatriota Paul-Henri Mathieu, Simon caiu aos pés de Pablo Carreno Busta. O francês não conseguiu melhor a sua prestação de 2009, quando, no antigo Estoril Open, saiu derrotado por Albert Montanes.
Confesso que tive alguma dificuldade em escolher o terceiro nome desta lista. Coric, Kyrgios, Paire, Garcia-Lopez… Eram vários os nomes que aqui podiam estar, mas não seria correto que o nome de João Sousa não estivesse nesta lista.
O vimaranense, é certo, não teve o mais feliz dos sorteios. Nicolas Almagro, que viria depois a vencer o torneio, é um jogador muito perigoso, sobretudo em terra batida. No entanto, a jogar em casa, João Sousa tem obrigação de fazer mais. Leonardo Mayer, Rui Machado e agora Nicolas Almagro. São três anos e três derrotas na primeira ronda. Nada disto mancha o estatuto de melhor tenista português de todos os tempos, todavia falta ainda no curriculum de Sousa vencer o Estoril Open.