Georgiy Sudakov foi um dos porta-vozes da Ucrânia depois do empate diante do Azerbaijão. Médio abordou casa destruída por míssil russo.
A Ucrânia deixou para trás dois pontos ao empatar com o Azerbaijão no caminho rumo ao Mundial 2026. Depois do jogo, Georgiy Sudakov, que marcou o golo ucraniano no 1-1, abordou o resultado e lamentou o empate.
«É difícil dizer alguma coisa agora. Estamos todos desapontados, deveríamos ter conquistado os três pontos. Devemos todos fazer uma análise e voltar com atitude completamente diferente. Tivemos chances suficientes mas, a vencer 1-0, consentimos um contra-ataque e um penálti. É muito difícil analisar este jogo agora», começou por dizer o médio que foi utilizado a partir do corredor esquerdo.
«Não me importo, joguei na esquerda, mas mudei para o meio. O Zinchenko subiu e também havia o Ocheretko ao centro. Nós os três rodámos muito, temos entendimento e não há problemas nisso», frisou Georgiy Sudakov.
Durante a semana, o apartamento de Georgiy Sudakov na Ucrânia foi atingido por um míssil russo. A presença da sua família, que não sofreu danos físicos, no prédio motivou grandes preocupações para o internacional ucraniano.
«Claro, é psicologicamente difícil. Ficas preocupado e estás preocupado com a família. A minha esposa e o meu filho foram morar com os pais. A casa, acho que viram no vídeo e nas fotos, voou para o 15.º andar. Naquele momento a minha família estava no 9.º andar.. No complexo está tudo em escombros, muitos carros foram danificados, as janelas estão constantemente a cair e algumas voaram. É difícil dizer qualquer coisa», lamentou o reforço do Benfica neste mercado.