A monotonia terminou. A Ferrari, de facto, este ano está bem melhor e veio para ficar. Prova disso mesmo foram as duas vitórias de Vettel em três possíveis. Em termos de ritmo de corrida, a Ferrari já tinha demonstrado que era superior à Mercedes, mas em ritmo de qualificação os Flechas de Prata têm dominado.
Paulatinamente, a evolução e a superioridade têm dado cabo da Ferrari, positivamente.
A equipa Transalpina ‘limpou’ as três sessões de treinos livres, com Raikkonen a demonstrar que ainda é capaz de ser o que já foi, um verdadeiro campeão do mundo, e com Vettel a ser cauteloso, pois, ninguém queria acreditar muito nos tempos da Mercedes, alegando algum ‘bluff’.
A Qualificação era esperada com grande expectativa, a dúvida permanecia se a Ferrari estava de facto uma ‘bomba’ ou se era a Mercedes que escondia o seu jogo. A confirmação foi dada com dois cavalinhos rampantes na primeira linha da grelha, algo que não acontecia desde do GP da França de 2008, e com Bottas a fechar o pódio, à frente de Hamilton. Foi a 47ª Pole da carreira de Sebastian Vettel, a 2ª pela Ferrari.
A Scuderia Ferrari está boa e recomenda-se, os homens de Maranello estão notoriamente de parabéns, o árduo trabalho de ‘pré-época’ deu frutos e pelos vistos vai continuar a dar, sendo um óptimo trabalho conseguir alcançar no 4º Grande Prémio do ano os Mercedes em ritmo de qualificação. 9 anos depois, a Ferrari volta a estar na mó de cima, de forma impecável e convicta.
A corrida de amanhã será certamente uma luta acesa entre Ferrari e Mercedes, com Vettel a tentar alcançar a sua terceira vitória do ano em quatro possíveis, Raikkonen a querer mostrar resultados e provas de que merece permanecer na Ferrari, com Bottas a tentar primeiramente ficar à frente de Hamilton e se possível atacar a liderança e por fim, Hamilton, a demonstrar claramente que a Mercedes quando se encontra sob pressão e tem concorrente à altura, falha.
Foto de capa: F1