O jogo começou morno, com domínio da posse de bola dos comandados de Sérgio Conceição, porém sem perigo efetivo. As jogadas de perigo começaram a surgir apenas aos 19 minutos, com Marega a colocar a bola na baliza adversária, num lance bem invalidado pelo árbitro. No minuto seguinte valeu mesmo: bom trabalho de Brahimi na esquerda que solta para Aboubakar, no centro da área, rodar bem sobre um adversário e bater Caio Secco. A resposta caseira não tardou e dois minutos volvidos, num livre lateral, Luís Rocha apareceu sozinho a cabecear para o empate. Foi sol de pouca dura, uma vez que o domínio do Porto voltou a imperar. Aos 28 foi a vez de Brahimi, em boa posição, permitir a defesa de Caio. Aos 33, um livre de Alex Telles proporcionou um voo a Caio. O jogo começou a aquecer, muito por culpa do árbitro que deixava passar em claro algumas entradas mais ríspidas.

Fonte: FC Porto
Ao intervalo pairava alguma desconfiança no lado do dragão, que não conseguia ter a eficácia desejada. Na segunda parte e fruto da lesão de Babanco, Nuno Manta Santos assumiu uma defesa a três, com Briseño, Rocha e Flávio Ramos. Perante tamanha estrutura defensiva, Sérgio Conceição auxiliou-se na criatividade de Oliver e no poderio de Soares. No entanto, as oportunidades escasseavam.
Apenas aos 75 minutos, uma rosca aparentemente inofensiva de Aboubakar, caiu em cima da trave. Mas no minuto seguinte, Felipe limpou a má imagem deixada no lance do golo fogaceiro e foi à área adversária cabecear imponentemente para o golo da vitória dos Dragões.
Até final o ambiente aqueceu ainda mais e Felipe acabou expulso por segundo amarelo. O jogo terminou bem para lá dos noventa regulamentares, com os ânimos muito exaltados e…. com algumas cadeiras no relvado.
Num jogo de nervos, foi a cabeça de Felipe que decidiu. O Porto venceu pela margem mínima e continua assim na liderança.