O Benfica perdeu por 5-4 diante do Barcelona num jogo frenético. Fica com os seis destaques do encontro de Champions League.
Carreras – foi mais uma exibição de luxo a que o espanhol assinou num ferveroso Estádio da Luz. Defensivamente esteve muito bem e ofensivamente, ainda que menos participativo, muito bem esteve. Diga-se que a menor participação não impediu que somasse uma assistência.
Pavlidis – o avançado grego deixou o posto de “trabalhador” para assumir o cargo de goleador. Em dose tripla. O hat-trick em menos de meia-hora, no primeiro tempo, com dois golos de grande oportunismo, foi fulcral para o Benfica chegar ao intervalo em vantagem e encarar a segunda parte com um maior conforto (que não soube guardar).
Szczesny – foi um jogo algo desastrado do guarda-redes do Barcelona, com influência direta no 2-1 e no 3-1 para o Benfica. Em ambos os casos, a extemporaneidade do polaco a sair da zona de segurança e de conforto foi a bandeja de ouro com que serviu os encarnados.
Schjelderup – o norueguês fez um jogo em crescendo, mas sempre ligado à partida ofensiva e defensivamente. Foi um dos principais desequilibradores das águias e participou de forma indelével no 4-2. Continua a justificar a titularidade.
Florentino – não foi por falta de um bom pêndulo defensivo no meio-campo que o Benfica concedeu os golos que concedeu. Florentino fez um bom jogo sem fugir ao seu papel: recuperou bolas como bem sabe e evitou complicar com a bola nos pés.
Otamendi – o capitão dos encarnados fez um verdadeiro jogaço. Foi um clínico do que é ser um central de topo, algo que nem sempre se vê da parte do argentino. Os erros que por vezes comete, até estranhos tendo em conta a sua vasta experiência, não apareceram nesta partida.