«Quantas pessoas podem dizer que treinam no clube onde já jogaram desde os sete anos?» – Entrevista BnR com Nuno Manarte (Parte II)

    -A importância da formação, o ADN da Ovarense e a reviravolta 

    BnR: Desde sempre, sendo tu exemplo disso, que a Ovarense é um clube que aposta na formação. Principalmente nesta década são vários os jogadores que vêm de sub-18 para integrar uma equipa sénior. Quão importante é este investimento por parte da Ovarense?

    NM: A formação para mim é muito importante e eu penso que a formação se trabalha desde o mini-basket. Não é a equipa sénior que tem obrigação de formar jogadores, é o clube durante a formação. Não podes ter o clube sem trabalhar formação ou não haver qualidade na formação e esperares que seja a equipa sénior a dar hipótese a jogadores que não foram trabalhados na formação. A formação trabalha-se desde o mini-basket, ou seja, há que investir na formação, investir em treinadores, ter boas condições para que os jogadores possam crescer em bons ambientes e que possam evoluir. E depois então é que vem a equipa sénior. A equipa sénior não pode apostar em jogadores que não têm qualidade ou que não têm futuro. Por muito que isso custe dizer essa é a verdade. Penso que clubes como a Ovarense ainda mais em anos de crise, mas penso que de uma forma geral, a aposta na formação tem de ser clara, mas tem de ser uma aposta em que sabemos o que estamos a fazer. Não podemos ter jogadores da formação num cenário com má qualidade, com maus estrangeiros, com más posturas e más educações. A aposta da formação é muito mais profunda, não chega dizer que temos dois jogadores portugueses. O Porto tem oito jogadores portugueses, agora imagina, quantos são formados no Porto? O Benfica x jogadores portugueses, quantos são formados no Benfica? Nós quantos portugueses temos e quantos são formados aqui? Agora compara os que têm o Benfica e os que têm o Porto, qual é a qualidade que têm os nossos? Qual a qualidade que tem as nossas equipas de formação comparadas com as outras? Existe uma série de factores a ver e eu honestamente acredito que a formação é um factor determinante. A forma como se trabalha na formação para permitir que cheguem à equipa sénior, a cada três ou quatro anos, um ou dois jogadores. Já imaginaste se a cada três anos houvesse um ou dois jogadores que poderiam entrar na equipa sénior? Seria espettacular, mas isso não acontece. Se reparares os que existem agora são os que existem há três ou quatro anos. O LasCasas já entrou há quatro ou cinco anos, o Soeiro esteve cá e depois saiu, mas é da formação, o Pedro Oliveira é de cá, a nível regional não é, pois é formado no Porto. Mas pronto, o Cristóvão está cá há muitos anos, não é da formação, mas é da casa, temos o Jaime, isto é um tema muito cuidadoso. As coisas não são tão claras quanto isso, eu se pudesse ter uma equipa só de jogadores da casa pois eu tinha. Mas isso tinha de me dar a certeza de que iria competir, se perdêssemos muito mais vezes que ganhássemos, mesmo tendo só portugueses as coisas não iriam funcionar.

    BnR: Qual é a solução?

    NM: Acho que se trata de encontrar um equilíbrio de experiência, jogadores jovens, com muita qualidade, jogadores com qualidade intermédia e jogadores jovens que vem aprender com tudo isto. Eu quando cresci apanhei um cenário de qualidade e apanhei um cenário de sete estrangeiros, por exemplo e eu sobrevivi àquilo porque acreditei e sacrifiquei-me, trabalhei, aprendi com os melhores e sobrevivi. Portanto é para isso que temos de olhar, para aqueles que são capazes de sobreviver a esta adversidade. Se puseres num cenário de má qualidade jovens, eles não vão crescer da mesma forma, tem de haver um cuidado entre entender quais são os projetos que existem, ou se eles existem, ou a razão para que eles existem ou não existem, e se existirem pois há que lhes dar a oportunidade mas eles também têm de fazer a parte deles. Eu não acredito em dar oportunidades a quem não merece a oportunidade, eu não acredito em quem vê como uma segunda prioridade o basquetebol. Hoje em dia há muito isto “Ah eu gostava de jogar basquetebol”, pois, mas atenção que é para treinar de manhã e de tarde, “Mas de manhã não posso e na quarta à tarde também não posso”. No meu tempo, se dissesse isso, ias embora pois para o meu lugar havia mais dez que queriam ir e que aceitavam as condições. Eu acho que nós temos condições de x em x tempo de apostar em jogadores da formação. O tema da universidade prejudica-nos sempre, já que existe muita gente a dar prioridade ao estudo por esta altura, o que eu compreendo, acabando por dar prioridades diferentes a este nível. Mas penso que temos essa oportunidade de colocar alguém de x em x tempo, quer local quer regional de perto da zona. Acho fundamental equipas que passam dificuldades como o clube terem esta base, que é para depois todo o processo ser facilitado. Era o que te dizia, o trabalho do Cristóvão, do André Pinto, dantes do Miranda e hoje do Soeiro e do LasCasas, é o trabalho de jogadores que transmitem o ADN daquilo que é ser da Ovarense.

    BnR: E o que é ter o ADN da Ovarense?

    NM: São jogadores que nunca viram a cara à luta e que mais do que ninguém sabe o que é representar a Ovarense, e que lutam sempre e vão a todas. Que lutam até ao final e que tiveram muito mérito este ano na forma como a equipa remontou, numa equipa com cinco estrangeiros todos diferentes, a ambição de todos era diferente, que não tivessem jogado em Portugal, eles chegaram e era cinco ilhas. Isso notava-se na forma como nós jogávamos e eles tiveram o dom, a equipa, pois realmente o núcleo de Portugueses era um núcleo espectacular nesse sentido, tiveram o dom de que essas cinco ilhas se fossem aproximando até se tornarem um continente. Nós chegámos ao final, como é óbvio tivemos de fazer alguns ajustes, foi engraçado ver aquilo que alguns eram em termos da ligação entre eles, que no início era diferente porque havia menos empatia e menos química, que todo o trabalho que faz o Cristóvão, o LasCasas, o Soeiro, o próprio André, agora um pouco diferente, todos de uma forma diferente mas cada um à sua maneira e chegar a a partir do meio da época e ver que toda essa cultura acabou por ser transmitida. São jogadores que são de liderar por exemplo, e às vezes o liderar por exemplo demora um pouco mais, mas chegas ao mesmo sítio que o liderar por uma forma mais verbal. Foi engraçado que houve jogadores que chegaram de uma determinada maneira e que depois quando chegou ao final já parecia outro, muito mais envolvido, já quase pareciam portugueses porque até café tomavam por exemplo, entraram nas rotinas e notou-se na empatia. Isto é mérito da cultura que temos aqui, e por isso é que é importante cultivares estas pessoas, são estas que tem no ADN deles o que é ser vareiro. Tu podes fazer um recrutamento regional ou nacional, as pessoas podem chegar aqui ficam um ano ou dois e não dá para adquirirem isso. As pessoas que crescem no clube e que estão desde o mini-basket e a levar com toda esta mentalidade e cultura, que acho muito especifica, tendo coisas boas e más como é óbvio, essas são as pessoas que quando chegarem cá acima e por acaso singrarem no basquetebol vão passar esses valores aos outros e não são os de fora que vão trazer isto, os de fora apenas irão assimilar.

    BnR: É aí que entram jogadores como o LasCasas e o Soeiro.

    NM: Jogadores como o LasCasas e o Soeiro são fundamentais, nós dizemos que eles não jogam e nós não lhe damos utilidade, o que é mentira porque eles têm utilidade, e muita para mim. Pois eles só não jogam, eu dou lhes mais utilidade do que os minutos que eles jogam. Para mim a utilidade dos jogadores vai muito para além dos minutos que eles jogam, e um jogador jogar 30 minutos não quer dizer que tenha mais utilidade do que um jogador que jogue cinco. A utilidade de um jogador não é só em relação aos minutos, pode ser em relação à liderança, em relação ao balneário, pode ser o gajo que cola tudo isto, pode ser o exemplo. Cada um tem o seu papel na equipa, e jogadores como o LasCasas e o Soeiro são aqueles que treinam cada dia o melhor que podem, esforçam-se a 100%, mesmo não jogando não amuam, não viram a cara, não deixam de fazer o seu trabalho. E que chega aqui muitas vezes vê “porra eu jogo 30 minutos e às vezes nem me apetece, e estes gajos que nem jogam chegam aqui e ainda nos dão porrada, obrigam-nos a ser melhores, não relaxam por um momento”. Isto é porque são daqui e sabem o que é ser Ovarense e sentem o que é ser Ovarense. Isto para mim tem muito valor. Isto para mim daria para falar o dia todo, mas tentando concluir um pouco, eu penso que o clube vai tendo alguma continuidade nesse sentido, na posição de base temos o Pedro, não foi formado na Ovarense mas vai se formando competitivamente na Ovarense e vai tendo cada vez mais o ADN do clube, o André Silva chegou do Beira Mar, temos de lhe dar algum tempo, mas também me parece ser um jogador à Ovarense, o Bastos não sendo formado na Ovarense têm o ADN da Ovarense e penso que seja por isso que seja dos jogadores mais querido pelas pessoas. O Cristóvão não sendo de Ovar já é um vareiro, o Lascasas e o Soeiro é exponencial, como já te disse, o Francisco, o Sousa, toda esta malta também que está um pouco por trás e mais atrasada só têm de aprender e beber de toda esta vivência destes jogadores que fizeram e tiveram um papel muito importante na remontada do ano passado, que têm muito a ver com o ADN e a cultura que cultivamos.

    BnR: Sentes que foi esse ADN que permitiu a reviravolta durante a temporada de 2020?

    NM: Eu gostava de ter certezas. Mas sim, eu acho que foi, foi um conjunto de várias coisas. Primeiro eu acho que a equipa nunca se partiu, devido aos jogadores. Nós tínhamos tudo para que a equipa se desmoronasse porque era uma equipa boa, que vinha de uma pré-época boa, expectativas altíssimas, conseguir disputar jogos com os grandes e depois vem a tempestade. Foram três jogos que deixaram alguma mossa, mas também penso que trouxe ao de cima as debilidades da equipa e não eram técnicas nem de qualidade, pois a equipa não tinha a má qualidade que durante muito tempo apresentou, mas era aquilo que estava a dar. Isso aconteceu por expectativas muito altas, correu mal logo naquele primeiro jogo, o segundo só camuflou um pouco o problema porque apesar de perder por dois a poder empatar, os problemas estavam lá, o terceiro deu-nos uma machadada e depois quando chegas ao quarto e perdes em Ílhavo tens tudo para te partires e a equipa abalou bastante. Uma equipa com expectativa para competir com grandes estar já 0-4… e a equipa não mostra um bom jogo, um jogo bonito, um jogo colectivo e afundou muito. O primeiro down moment que tivemos as falhas vieram ao de cima. Penso que foi a ambição de mudar as coisas que nós tivemos de mudar a equipa por completo também, a equipa nos últimos anos mudava-se pouco. A equipa neste último ano teve oito jogadores novos e montar estas peças todas no puzzle num mês e meio, é complicadíssimo, até porque alguns desses estrangeiros só vieram três semanas depois, quatro semanas depois… Depois também tens a especificidades de cada um, quando já tens um jogador desde o ano passado já sabes o que ele vale, como é que ele trabalha, e o que ele é. Trazer oito jogadores novos, cada um com a sua própria mentalidade e tu não os conhecendo, até para a própria equipa é natural que seja difícil para começar ali um processo de grupo. A equipa sempre colidiu com todos esses processos colectivos, que para mim era o grande problema que a equipa tinha. Depois claro, fazer as alterações necessárias porque há coisas que não estão bem e que era uns por qualidade e outros porque não entram na dinâmica da equipa, mas já atrasados não é, trazer um ou dois jogadores novos ao fim da 5ª jornada, que demoram um mês a entrosarem-se e apanhar as coisas todas.

    BnR: Fica complicado.

    NM: Eles chegam a um nível de pré-época e a equipa já vai a um nível muito competitivo, depois em vez de chegarem os dois ao mesmo tempo, chega um primeiro e depois outro a seguir. Meteres um jogador num grupo de 10 ou 12 já é difícil e a equipa na entrada do base depois vai outra vez abaixo, na recuperação de papeis, quem é que joga a onde, qual é o teu papel, qual é o meu papel etc… Mesmo na dinâmica do próprio treino depois vais dando passos para trás, pois tens de apanhar tudo e explicar tudo e fazer aquilo que os outros já fizeram e acaba por ser muito aborrecido. Cada vez que chega um Americano ter de começar tudo de novo, como é que defendemos o 1×1, como fazemos as ajudas, o que fazemos no bloqueio… Chegou a uma altura que os treinos em vez de avançar para coisas novas, uma zona-press por exemplo que queria meter, estávamos a dar passos para trás. Foi assim o ano inteiro até quando chegou o Phil, tudo isso é necessário pois eles vêm de outra realidade. Começámos mal, mas a verdade é que depois das mudanças a equipa mudou, a dinâmica da equipa mudou.

    BnR: Em que é que mudou?

    NM: Notava-se que a equipa jogava melhor, tinha mais dinâmica, pois dantes havia coisas que, jogadores com boas percentagens não metiam, fazer asneiras onde não era habitual e tu sabes que quando as coisas depois começam a correr mal que tudo corre mal. Íamos a jogos e depois pensava “Como é possível? Este gajo que nem lança mete-nos um triplo à tabela. E nem lança”. Estávamos tão mal, tão mal que depois tudo corria mal e já ninguém nos respeitava. Tens dias que por muito que tu queiras tudo corre mal, a bola não entra, e nós tivemos um período muito longo assim. Depois tu tens de reagir à adversidade, e a verdade é que é muito difícil estares 2-7 ou 2-8 e conseguires remar contra a maré, pois a equipa com as expectativas, com toda a onda negativa que se gerou à volta da equipa e que tinha influência prática na equipa, pois todas as pessoas que nos apoiam é importantíssimo, mas as pessoas que não nos apoiam ainda é mais importante pois tem mais impacto. Acho importante este tema das pessoas que nos acompanham e que vivem o basquetebol, que é normal esta contestação toda, e é preciso ter em conta se quando estão a apoiar têm um impacto positivo, quando estão a criticar têm um impacto negativo. Penso que existe um intermédio que não tem mal nenhum e foi muito isso. A equipa tinha muita falta de confiança e a certa altura jogar em casa era pior para nós, jogávamos melhor fora do que em casa. As pessoas têm de ter esta ideia, se somos adeptos a favor, pois somos adeptos a favor, e se temos de ser críticos pois então temos de ser críticos, nas alturas certas e nos sítios certos. Jogar em casa tem de ser uma vantagem, não pode ser uma desvantagem, e durante muito tempo só ganhamos um jogo em casa, antes de 2020, foi ao Maia e ao Lusitânia, jogar em casa trazia uma tensão extra, e os jogadores sentiam isso e diziam-me isso. Havia muito mais critica, há uma onda negativa que está gerada, a linguagem corporal, a intolerância que havia a uma má jogada, o ambiente, tu notas o burburinho e a crítica.

    BnR: Como é que a equipa deu a volta?

    NM: Isso tem repercussões negativas e a equipa estava de rastos. Mas era uma equipa que treinava bem. As segundas-feiras eram difíceis depois das derrotas e eu nunca senti a necessidade de dizer que eu tenho de sair. Eu olhava para eles e dizia que não tenho razões para desistir, eles lutam todos os dias, a malta apesar de vir mais desiludida não vem partida, não vem sem olhar na cara uns dos outros. Vem para trabalhar, vem para responder aos meus impulsos. A mim dava-me confiança para continuar, pois a equipa dava-me esse sinal e durante muito tempo só nos agarramos uns aos outros. Essa é que é a realidade, eu agarrei-me aos jogadores e os jogadores agarraram-se a mim e isso é a razão da remontada que tivemos, porque olhava-mo-nos nos olhos e dizíamos que isto ia mudar e tinha de mudar. Libertas-te um pouco da tensão, habituas-te as críticas, começas a ficar confortável com as críticas e depois acontecem-te coisas que também te levam nesse sentido. Ganhas um jogo que não estavas à espera, começas a assimilar tudo que está à tua volta não que te está a puxar para baixo, mas a dar motivação para que saias disso.

    A remontada da equipa durante a época de 2019/2020 valeu a Nuno Manarte o prémio de treinador do mês de Fevereiro
    Fonte: FPB

    BnR: Qual foi o jogo em que se deu a viragem?

    NM: O jogo em Oliveira já tinha sido diferente, um pouco mais otimista, com uma linguagem corporal diferente, a derrota já não teve o mesmo impacto em nós. Depois temos o jogo do Porto, ganhas bem, daquela forma que nos dá muito alento. Vamos ao Sporting e fazemos três períodos muito bons que depois só o último é que corre mal, levas uma margem de 20 pontos. Depois entras no período de jogos que eram aqueles a que tínhamos de ganhar, que acabaram por ser duros pois vir de baixo é muito difícil, ganhamos a Illiabum após prolongamento e quase o perdias de uma forma estúpida, ganhas ao Galitos sem saber como a recuperar nos últimos minutos, ganhas ao Terceira que era para ganhar, vais ganhar ao Maia, ganhas ao CAB bem. Entras numa dinâmica de 5 vitórias seguidas e olhas para eles a jogar com uma confiança em que tudo cai e tudo entra. Mas o grande mérito, foi dos jogadores que acreditaram sempre, não puseram nada em causa nem se justificaram com nada. Nunca puseram as culpas em ninguém nem deixaram que a culpa fosse minha, porque não é quando ganha, ganha a equipa, mas quando perde, perde o treinador. Não, isto quando ganha ganhamos todos e quando perdemos, perdemos todos. Tenho mais responsabilidades pois tomo as decisões mas quem executa são os jogadores, vejo isto de uma forma coletiva, mesmo quando jogava via assim. Imagina, (em jogador) o treinador saiu, e eu dizia, “Atenção que isto é nossa responsabilidade, de não o entendermos ou não fazer o que ele pede”. E foi bonito, a verdade é que terminámos a época no nosso melhor momento. A época terminou devido à pandemia no nosso melhor momento e fica sempre aquele sabor amargo de tu te quereres provar a toda a gente toda a porcaria com que levaste o ano todo e tinha chegado a hora de provarmos o contrário. Toda a crítica acabou por ser motivação, vamos provar que não somos assim, vamos provar que nós somos melhor que isto, e isso empurrou-nos muito sabes, utilizámos a tensão a nosso favor que no inicio funcionava contra , que nos deixava fragilizados, e queríamos muito provar a todos que a equipa era melhor, que estávamos melhor e tínhamos remontado. Fica sempre este amargo na boca pois poderia ser melhor, estávamos a ir para um caminho que nos permitiria ter a imagem que nós queríamos.

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    Vicente Tigre Avelar
    Vicente Tigre Avelarhttp://www.bolanarede.pt
    Pratica desporto desde os cinco anos, idade em que começou a jogar Basquetebol. Jogou ao serviço da Associação Desportiva Ovarense durante 12 anos (nos quais três foi campeão distrital de Aveiro). É licenciado em Gestão (ensino em Inglês) pelo ISEG e estudante no Mestrado de Finance pela mesma instituição. Instituição pela qual ainda pratica Basquetebol, tendo conseguido chegar ao Top-8 Nacional em duas épocas consecutivas. É uma pessoa com uma paixão pela modalidade e com uma forte opinião sobre a mesma, sempre aberto a diferentes visões e novas experiências.                                                                                                                                                 O Vicente não escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.