A primeira-parte da entrevista de Cristiano Ronaldo. Vamos acompanhar ao minuto.
A primeira-parte da entrevista polémica de Cristiano Ronaldo transmitida nesta quarta-feira. Acompanhamos tudo, ao minuto.
Eis as frases mais marcantes da entrevista de Cristiano Ronaldo:
1.ª Parte
«Vou sempre dizer bem dos fãs. São a coisa mais importante e eles estão sempre do meu lado. Eles gostam do que faço pelo futebol. Eles são tudo».
«Manchester City quis-me e tentou muito. Mas o meu histórico com o Manchester United e Sir Alex Ferguson fizeram com que o meu coração falasse mais alto. Guardiola disse que se esforçaram para me ter. Não seria leal se não dissesse que o City não esteve perto de me contratar. Alex Ferguson foi a chave para assinar pelo Manchester United. Ele disse-me que era impossível ir para o City».
«Pensei que ia tudo ser diferente no Manchester United. Mas fiquei surpreendido pela negativa. Estava tudo na mesma. Fiquei surpreendido com a instabilidade no clube. Eles pararam no tempo e eu não esperava isso. Até os novos jogadores… Enfim, foi duro. Eu sabia que não eram os mesmos, mas não fazia ideia de que existia uma diferença tão grande. Nada mudou em relação à minha última paragem no clube. Todos pararam no tempo».
«O progresso no United foi zero, diferente do que na Juventus e Real Madrid. Estão atrás e isso surpreende-me. Um clube desta dimensão devia estar no topo e não está. Mas tenho a esperança de que subam ao próximo nível».
«Rangnick? Os novos treinadores que aparecem parece que se acham a última coca-cola do deserto. Eu não concordo, mas aceito. Sempre fui treinado pelos melhores treinadores do mundo. Zidane, Ancelotti, Mourinho, Fernando Santos, Allegri… Então tenho alguma experiência porque aprendo com eles».
«Quando saiu Ole, chegou Ralf Rangnick. Isso surpreendeu toda a gente, ele nem é treinador. Se não és o treinador, como podes ser o treinador do Manchester United FC. Eles estão atrás dos rivais devido a estes erros. Nunca tinha ouvido falar de Rangnick. E toda a gente com quem falei também não sabia quem é que ele era».
«Rangnick não sabia o que estava a fazer. Conhecia o clube, mas não sabia da dimensão do clube internamente. E isso surpreendeu-me. Eu adoro Ole Solskjær. Acho que fez um bom trabalho. Precisava de mais tempo, mas foi uma boa experiência e fico agradecido por ter jogado com ele».
2.ª Parte
«Eu não gosto de dar conselhos. Prefiro dar o exemplo. Gosto de liderar pelo exemplo. Muitos não querem saber. Quem não quer seguir, não vai ter carreiras com grande longevidade. Nesta geração vai-se contar pelos dedos das mãos os que vão ter carreiras longas».
«No Manchester United vejo em Diogo Dalot um exemplo. Não tenho dúvidas de que vai ter uma carreira longa. Também o Martínez… Casemiro…».
3.ª Parte
«Morte do meu filho foi o pior momento da minha vida. Nós tivemos um momento muito difícil. Foi muito difícil entender o que se passava naquele momento da nossa vida. O futebol não parou, mas passar por esse momento foi o pior da minha vida. Foi duro. Eu e o Cristiano Júnior chorámos juntos».
«Nunca esperei homenagem dos adeptos do Liverpool quando perdi o meu filho. Quero agradecer a toda a Inglaterra. E à família real inglesa também. Respeito toda a comunidade inglesa. Trataram-me de forma espetacular. A mim e à minha família».
«Mais filhos? Neste momento, queremos uma pausa. Mas o futuro só Deus sabe. Casamento não está nos meus planos atuais, mas nunca se sabe».
4.ª Parte
«Sabia quem era Erik Ten Hag pelo que fez no Ajax».
«Não gosto de ler redes sociais e a comunicação social. Não dizem a verdade e dizem mentiras constantemente. Por que motivo haveria de ler. No fim do dia entendo, mas é muito duro».
«Sou carismático. Sou uma fruta apetitosa que as pessoas querem provar. Gosto de me rodear com as pessoas que gostam de mim».
«Rooney? Não entendo porque me critica tanto. Não sei se quer um novo trabalho. Provavelmente tem inveja. Ele acabou a carreira aos 30 e tal anos. Não vou dizer que sou melhor-parecido porque isso é verdade. Gary Neville pode ter a sua opinião, mas não sabe o que passa no centro de treinos e na minha vida. Deviam ouvir o meu ponto de vista também. Se só sabem um lado, é fácil. Não são meus amigos, são colegas. É fácil criticar. Não sei se têm um trabalho na TV em que devem criticar. Eles tiram alguma vantagem disso mesmo».
«Rio Ferdinand e Roy Keane? Keane foi o meu melhor capitão e Ferdinand foi um grande colega».
Catch Part 2 of Piers Morgan's 90 Minutes With Ronaldo tomorrow at 8pm for more bombshell revelations from Cristiano.@cristiano | @piersmorgan | @TalkTV | #90MinutesWithRonaldo | #PMU pic.twitter.com/5JQfiFeGPu
— Piers Morgan Uncensored (@PiersUncensored) November 16, 2022
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