Roger Schmidt: «O Enzo era um jogador muito importante para nós…»

    Roger Schmidt falou aos meios de comunicação social e tocou na sua renovação de contrato, a ligação ao clube e Enzo Fernández.

    Na entrevista aberta de Roger Schmidt, vários temas estiveram em discussão. Um deles foi a sua renovação de contrato, numa altura sensível da época. «Quando me falaram de prolongar o contrato disse que tinha que merecer. É essa a minha atitude, mas depois o Lourenço e o Rui Costa demonstraram essa confiança em mim e para mim é uma grande honra fazer parte do Benfica e renovei contrato. Foi por isso, convictamente, que assinei, mas esperava ser campeão», explicou o técnico.

    Enzo Fernández também foi tema e Schmidt não escondeu que o argentino era um jogador muito importante, para além de ter trocado mensagens com o mesmo a propósito do título:

    «No jogo com o Arouca, quando começou, não sabia se ia continuar a ser nosso jogador ou não. Nós sabíamos uma ou duas semanas antes que esta questão viria à baila, mas tivemos muito pouco tempo para encontrar um substituto. O Enzo era um jogador muito importante para nós. Não foi uma coincidência pagarem tanto dinheiro por ele, mesmo que eles não estejam a jogar tão bem, ele vai mostrar a sua qualidade. Tivemos que o substituir dentro do nosso plantel, o Chiquinho era uma opção, tínhamos também o Frederik e o Florentino, mas é claro que são jogadores diferentes. Na minha opinião jogamos muitos jogos com o Chiquinho e o Florentino, o Chiquinho conseguiu adequar o seu jogo e conseguiu dar-nos oportunidade de manter o nosso estilo de jogo. O Chiquinho jogou muito bem, aprendeu muito depressa a parte tática, para nós foi essencial contarmos com ele nesse momento para continuar e para termos uma época de sucesso, não só na liga portuguesa mas também na Champions. O João Neves esteve bem desde o inicio do ano e sempre que tinha minutos demonstrava estar pronto para jogar na primeira equipa e depois demonstrou ter a qualidade para ser titular. Não sei quantos jogos jogou a titular, mas foi uma grande surpresa ele conseguir jogar a este nível e a cada jogo sentimos que está a melhorar. Para nós é muito importante conseguir substituir o Enzo com a prata da casa. Falei com o Enzo, ele deu-me os parabéns e eu disse-lhe que o titulo também lhe pertencia».

    Olhando para o momento crítico da época e às três derrotas em dez dias, Schmidt admitiu alguma quebra de rendimento: «Porto e Chaves foi a pior semana da nossa temporada. Estivemos num nível muito elevado até ai e depois decaímos um pouco até ao nível individual, alguns jogadores tiveram problemas de forma. Estes jogos podíamos ter vencido, nao foram catastróficos mas nós não fomos tao dominantes, não controlamos o jogo como fizemos antes. O Porto, o Inter e o Chaves temos que aceitar, o que fizemos depois para mudar a dinâmica foi muito importante».

    As palavras do filho foram um tópico de discussão e o alemão pôs moderação nas palavras, admitindo uma boa ligação com todos os clubes que treinou. «Acho que tivemos uma boa ligação a outros cubes que treinei, até quando era treinador amador. Somos uma família de futebol. Crescemos sempre com futebol, eu fui jogador, depois fui treinador amador, depois profissional, o futebol fez sempre parte da nossa vida. Os meus filhos também gostam muito de futebol e de todos os outros clubes que estive, mas o Benfica é um clube especial. Isto é tudo muito especial e o que o meu filho está a dizer é que nos sentimos muito bem-vindos em Lisboa e aqui no Benfica.

    A título de curiosidade, Roger Schmidt falou sobre o que mais gosta no pais: «Gosto do tempo, vivi a minha vida toda na Alemanha, na Áustria, nos Países baixos, isto é completamente diferente. É o primeiro ano em que estou num pais meridional, gosto muito de estar aqui. Gosto de estar junto da água, do rio. Portugal tem tantas coisas boas, acho que é um pais especial. Quando perguntaram eu disse que ia tentar a aprender português, espero ficar mais três anos, talvez no verão possa aprender um pouco de português, seria bom aprender, mas não sei se conseguirei aprender o suficiente para falar convosco».

    Fonte: Carlos Silva/ Bola na Rede

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    Fernando Coelho
    Fernando Coelho
    Jogador de futsal amador, treinador de bancada profissional. A aprender diariamente, acredita que o desporto pode ser diferente. Escreve com acordo ortográfico.