Sérgio Conceição fez a antevisão do FC Porto x Chaves mas não esqueceu Pinto da Costa nem o mercado

    Sérgio Conceição fez a antevisão do desafio entre o FC Porto e o GD Chaves. O desafio é relativo à décima quinta jornada da Liga Portugal.

    Sérgio Conceição marcou presença na sala de imprensa para abordar o jogo entre o FC Porto e o GD Chaves para a a Liga Portugal. O técnico afirmou que ficaria feliz com uma vitória:

    «Ficava feliz com uma vitória. Naturalmente queremos associar a vitória outras coisas que não temos conseguido fazer. Queremos evoluir o jogador nas suas tarefas e a equipa ganha, sendo que o conjunto fica mais forte. Fico sempre desconfiado sempre com estas equipas que estão aparentemente em dificuldades. O Chaves tem um plantel apetrechado e com muita qualidade. Cada jogo tem a sua história. Queremos acabar este ano com uma vitória, faz parte daquilo que é a nossa caminhada no campeonato nacional».

    O treinador afirmou que para as equipas com outros objetivos é entusiasmante jogar contra o FC Porto:

    «O foco e o trabalho das equipas que joguem contra o FC Porto nós não podemos condicionar. Sei que os jogadores ficam sempre motivados por jogar contra uma equipa assim, com um estádio assim. As coisas tornam-se mais difíceis. As equipas metem-se muito no primeiro terço defensivo e ficam bem organizadas, o que nos dá dificuldades. Temos que estar atentos em fazer golo, mas também nos momentos em que nos atacam, ao Héctor Hernández, ao Sanca…».

    Sérgio Conceição falou de Mehdi Taremi:

    «O Taremi dá muito à equipa, com e sem bola. É um jogador extremamente inteligente na ocupação do espaço, cria oportunidades, faz algum trabalho que para nós é importante. Às estatísticas não ligo muito. As estatísticas são o que são, estamos atrás do primeiro classificado, fora da Taça da Liga. Temos que olhar para as provas que nos faltam».

    O treinador portista deixou umas palavras sobre o mercado:

    «Em relação ao mercado, vamos entrar num período que está aberto por demasiado tempo. Os ajustes ou desajustes é uma conversa que eu tenho com o presidente do FC Porto. O meu sentimento é de que quando se mexe é pior. Acho que o mercado de janeiro deveria servir para um reajuste, como no caso do Marcano. Entrar ou sair 3 ou 4 jogadores não me parece que faça grande sentido. Só se forem jogadores para chegarem e serem titulares de caras, caso contrário a adaptação vai ser muito mais demorada. Não temos arcaboiço para procurar essas grandes estrelas».

    O técnico falou sobre as mudanças nas transferências de futebolistas ao longo do tempo e como isso afeta os clubes e o próprio campeonato:

    «Fazendo uma retrospetiva, nós tivemos em diferentes momentos grandes equipas que lutavam por títulos europeus. Eu sou tempo do FC Porto em que a base era toda da formação. Com a Lei Bosman é muito mais fácil para um jogador ir embora. É muito mais fácil para um jogador de uma equipa mais pequeno estar no FC Porto. Se tivéssemos capacidade financeira estaríamos a ombrear com os grandes por títulos europeus, assim é mais difícil. Eu andei três anos emprestado, agora os jovens chegam mais rápido à equipa principal. Hoje em dia o campeonato está muito nivelado. A maior parte das nossas aquisições vieram da Liga Portugal. Fica mais fácil para as equipas mais pequenas realizarem jogos equilibrados contra nós. Se eu não conhecesse o campeonato e trocasse as camisolas, não notava grandes diferenças».

    Sérgio Conceição abordou o empréstimo de Gabriel Veron:  

    «É um jogador de qualidade, por isso é que o contratámos. Nos 26 jogos não fez um jogo completo, esteve sistematicamente lesionado. Controlamos o jogador duas ou três horas, depois cabe ao jogador. Há jogadores que têm que se tratar mais, têm que ser mais profissionais. O treino começa às 10h30, às 7h50 já cá tenho jogadores. Tudo depende do corpo dos jogadores. O Veron teve alguma infelicidade, treinava e lesionava-se, jogava 5 ou 10 minutos e lesionava-se. Este empréstimo vai fazer-lhe bem para provar o investimento que fizemos por ele».

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