SL Benfica vence Sporting CP numa final como “dérbi” ser

    O SL Benfica venceu o Sporting CP e conquistou a Supertaça Feminina. É a segunda época consecutiva em que as águias ganham a prova.

    Onze contra onze e no final ganha a alemã na baliza. O SL Benfica venceu o eterno rival SL Benfica na decisão por grandes penalidades e ergueu, no Municipal de Aveiro, a terceira Supertaça Feminina de Futebol da sua história e a segunda consecutiva, demarcando-se como o clube mais titulado na prova de abertura de época.

    Por mais primeiras partes assim. Competitiva, bem disputada e com ocasiões flagrantes de ambos os lados: assim foi a primeira metade da final da Supertaça Feminina de Futebol. Do lado encarnado, o futebol um pouco mais trabalhado permitiu criar algumas vezes frisson na área leonina, com destaque para os milímetros que separaram Catarina Amado da bola para encostar para golo aos 21´ e para as tentativas de Lúcia Alves. Do lado verde e branco, o futebol mais objetivo permitiu também por várias vezes provocar calafrios na defensiva das águias, com destaque para os remates de Alícia Correia e para a bola ao poste endereçada por Ana Capeta. A esta primeira parte “só” faltou o golo.

    Benfica Sporting
    Fonte: Filipe Oliveira / Bola na Rede

    Pedir uma segunda parte, pelo menos, semelhante, era esticar demasiado a corda. Felizmente para o espetáculo, a corda era de nylon e esticou a bom esticar e a segunda parte seguia a toada da primeira, com sinal mais, no entanto, para o SL Benfica. Aos 49 minutos, uma defesa enorme de Seabert a remate de Amado originou um canto, que Nycole bateu de forma direta para a baliza e para o golo, que a vídeo-árbitra viria a anular por falta de Carole Costa sobre a guardiã leonina. Cinco minutos depois, Kika Nazareth pegou na bola e não a deixou entregue a ninguém que encontrou pelo caminho a não ser às malhas à guarda de Seabert.

    O Sporting CP reagiu e alcançou o empate aos 74´. Maiara disparou à barra de livre direto e, munida da recarga, Andrea Norheim atirou a contar. Até ao final do tempo regulamentar, destaque para o crescimento do Sporting CP na partida e para a expulsão anulada a Andreia Norton após Sílvia Domingos ter sido chamada a ver as imagens. “É mais do mesmo” nunca teve um significado tão positivo. O prolongamento foi mais do mesmo: oportunidade cá, oportunidade lá e Hannah Seabert a voltar a ser gigante (com Lena Pauels a não ficar atrás). O empate permaneceu, todavia. Seguiram-se os penaltis e o SL Benfica levou a melhor por 3-0 (com duas defesas de Lena Pauels), erguendo a Supertaça pela terceira vez.

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    Márcio Francisco Paiva
    Márcio Francisco Paivahttp://www.bolanarede.pt
    O desporto bem praticado fascina-o, o jornalismo bem feito extasia-o. É apaixonado (ou doente, se quiserem, é quase igual – um apaixonado apenas comete mais loucuras) pelo SL Benfica e por tudo o que envolve o clube: modalidades, futebol de formação, futebol sénior. Por ser fascinado por desporto bem praticado, segue com especial atenção a NBA, a Premier League, os majors de Snooker, os Grand Slams de ténis, o campeonato espanhol de futsal e diversas competições europeias e mundiais de futebol e futsal. Quando está aborrecido, vê qualquer desporto. Quando está mesmo, mesmo aborrecido, pratica desporto. Sozinho. E perde.