📲 Segue o Bola na Rede nos canais oficiais:

Espanha 5-0 Roménia: Manita confirma La Roja como cabeça de série

- Advertisement -

Neste que foi o último jogo (destas seleções) a contar para a fase de qualificação para o Europeu de 2020, a Espanha recebeu e “cilindrou” uma frágil Roménia, no Wanda Metropolitano.

A Espanha entrou para massacrar. Até chegou a colocar a bola dentro da baliza romena, por intermédio de José Gayá após cruzamento de Morata, mas o golo foi anulado, por falta do lateral, que se apoiou no defesa para chegar mais alto (4’).

Pouco depois, à passagem do sexto minuto de jogo, Santi Cazorla fez o que quis do adversário e atirou à trave. Já cheirava a golo espanhol. Fabian Ruiz aproveitou uma defesa incompleta de Tatarusanu e só teve de encostar lá para dentro (8’). Pouco depois, a Roménia reagiu bem e George Puscas aproveitou uma “rosca” de Iñigo Martínez, rematando para defesa de Kepa (12’).

Estamos perante uma Espanha diferente da das três conquistas seguidas (Europeu 2008, Mundial 2010 e Europeu 2012). Aquela em que Xavi e Iniesta eram maestros, jogavam e faziam jogar. Diferente, mas de qualidade não muito inferior. Mais incisiva e menos fantástica.

Depois do recital que foi a primeira, a segunda parte chegou a “incomodar” os adeptos
Fonte: Federação Romena de Futebol

No lugar dessas lendas, estão agora, Saúl Niguéz e Fabian Ruiz. Assistimos a uma mudança da espetacularidade, para a objetividade. Para além da maior agressividade à perda da bola. Depois do golo marcado, a Espanha abrandou o ritmo frenético com que entrou, mas continuou a encostar a Roménia à sua área.

Do outro lado, a congénere romena, renovada e com valor suficiente para se ter apurado diretamente para o Euro, apostava apenas no contragolpe. A Espanha “adormeceu” o jogo e o adversário, e na sequência de um pontapé de canto, Gerard Moreno cabeceou para o golo (33’). Nunca jogou num grande, aos 27 anos chegou à seleção e vai deixando a sua marca.

E para fechar a primeira parte, o atacante do Villarreal fez o bis e digamos que “matou o jogo”. Gayá cruzou a meia altura, Moreno dominou e atirou a contar. Ainda antes do apito para o intervalo, o mesmo Moreno, queria assistir Morata, mas Rus, adiantou-se e fez o autogolo.

No regresso dos balneários, a Espanha, por pouco não chegou à “manita”. Sergio Ramos (qual ponta de lança), rematou a centímetros da barra, após mais um cruzamento milimétrico de Gayá.

Na segunda parte, a seleção de “nuestros hermanos” diminuiu significativamente o ritmo. E os adeptos espanhóis (mal habituados) queriam mais, ao ponto de se ouvir assobios, mesmo estando a vencer por quatro bolas a zero…

E se fosse possível, a partida teria acabado ao intervalo. Tanto pela vontade demonstrada por uma ou por outra equipa, um “acordo de cavalheiros” podia ter terminado com este jogo mais cedo. Certamente ninguém se importaria… Que pobre!

Para acabar, Mikel Oyarzabal, já em tempo de compensação fez o quinto golo espanhol, para confirmar (sem dúvidas houvessem), o estatuto da Espanha como cabeça de série no sorteio do Euro.

A destacar pelo lado positivo, fica o regresso daquele que foi dado pelos entendidos como “acabado” fisicamente e que agora volta a encantar estádios com o seu toque requintado, Santi Cazorla. Pela negativa fica registada a anarquia em campo e a debilidade defensiva dos comandados de Cosmin Contra, apesar do potencial já demonstrado.

Numa época em que a imprensa espanhola avança com o possível regresso de Luís Henrique ao banco da seleção (que deixou por motivos familiares), este foi, provavelmente o ultimo jogo de Robert Moreno como técnico principal. E diga-se, que cumpriu com o objetivo.

Os “polémicos” playoffs serão apenas disputados em março e a Roménia vai lá estar, em busca de um lugar, entre as vinte e quatro melhores seleções da Europa. 

ONZES E SUBSTITUIÇÕES

Espanha: Kepa, Gayá, Martínez, Ramos (Albiol, 62’), Carvajal, Busquets, Saúl, Ruíz, Cazorla (Alcácer, 67’), Moreno (Oyarzabal, 57’) e Morata.

Roménia: Tatarusanu, Benzar, Rus, Nedelcearu, Tosca, Marin (Cicaldau, 65’), Baluta, Stanciu, Hagi (Nistor, 73’), Coman (Mitrita, 57’) e Puscas.

Filipe Carvalho
Filipe Carvalhohttp://www.bolanarede.pt
O Filipe é um adepto do futebol positivo, diretamente do Alentejo, deu o salto para a Beira Interior em busca do sonho: a formação em Comunicação que o leve à ribalta do jornalismo desportivo.                                                                                                                                                 O Filipe escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

Subscreve!

Artigos Populares

José Vala responde ao Bola na Rede: «Mérito do adversário pela forma como ao intervalo fizeram alterações na forma que estavam a jogar»

O Braga venceu o Caldas por 3-0 no Estádio Manuel Marques. José Vala respondeu à questão do Bola na Rede em conferência de imprensa.

Carlos Vicens responde ao Bola na Rede: «A quantidade de golos que se anotam de bola parada no mundo do futebol hoje em dia...

Carlos Vicens analisou a vitória do Braga diante do Caldas. O técnico respondeu à pergunta do Bola na Rede em conferência de imprensa.

Carlos Vicens explica as dificuldades frente ao Caldas: «Cometemos muitos erros no nosso lado direito, numa zona do campo em que era mais difícil...

Carlos Vicens analisou o triunfo do Braga frente ao Caldas (3-0), em jogo dos oitavos de final da Taça de Portugal disputado em Torres Vedras.

Frederico Varandas revolta-se: «É um canto mal marcado e um penálti mal assinalado que metem em causa a arbitragem?»

Frederico Varandas falou após a goleada do Sporting diante do Vitória SC. Semana conturbada no futebol português continua a ser assunto.

PUB

Mais Artigos Populares

Rui Borges: «Li em algum lado que era um Sporting diminuído. O Sporting diminuído foi bicampeão a época passada e hoje deu resposta»

Rui Borges analisou o desfecho do duelo da 15.ª jornada da Primeira Liga. O Vitória SC recebeu o Sporting no Estádio D.Afonso Henriques.

Telmo Arcanjo ainda não pensa na Taça da Liga e destaca: «Aprendemos com os erros»

Telmo Arcanjo analisou o desfecho do duelo da 15.ª jornada da Primeira Liga. O Vitória SC recebeu o Sporting no Estádio D.Afonso Henriques.

Francisco Trincão dedica prémio a Iván Fresneda e vinca: «Acho que jogámos bastante bem»

Francisco Trincão analisou o desfecho do duelo da 15.ª jornada da Primeira Liga. O Vitória SC recebeu o Sporting no Estádio D.Afonso Henriques.