ESLOVÁQUIA
Não entrou da melhor maneira no encontro, mas, a pouco e pouco, a formação orientada por Kozak foi conseguindo compactar linhas e sair em profundidade, lançando Mak, Weiss, Duda ou, a espaços, Hamsik. Aliás, foi assim que chegou ao primeiro golo. Passe brilhante do médio do Nápoles, desde o meio-campo eslovaco para os pés de Weiss, já instalado na área russa, que tirou dois adversários do caminho antes de atirar, com precisão, para o fundo das redes de Akinfeev.
A partir daqui as coisas ficaram mais fáceis. A Rússia consentiu demasiado o golo e ofereceu muitas bolas até ao final da primeira parte, coisa que a Eslováquia não desperdiçou, nivelando, em termos de domínio de jogo, a primeira parte, mas com maior capacidade de capitalização – Hamsik soltou de marcação, recebeu passe de canto curto, foi à quina da área, apontou a mira para o ângulo superior esquerdo da baliza de Akinfeev e disparou. A bola bateu no poste e entrou. Sublime.
Na entrada para o segundo tempo, a Eslováquia continuou a controlar a partida, mas a partir do último quarto de hora começou a acusar o esforço físico e isso teve um preço. À medida que ia recuando no campo, a Rússia ia acordando e sufocando, chegando mesmo ao golo a dez minutos do fim.
O voluntarismo e a frieza mental entraram em campo. E a Eslováquia, nesse campo, venceu sem margem para dúvida… Como no jogo.
Notas aos jogadores:
Kozacik – 5
Pekarick – 5
Skrtel – 5
Durica –5
Hubocan – 5
Kucka – 6
Pecovsky – 5
Hamsik – 8
Mak – 6
Weiss – 7
Duda – 4
Nemec – 4
Svento – 4
Duris – 4
Foto de Capa: UEFA
Artigo revisto por: Manuela Baptista Coelho