EUA e Peru
A caracterização destas duas seleções será feito em paralelo pois não considero que irão trazer algo de muito novo ou surpreendente a esta competição. No entanto, são merecedoras de destaque quando comparadas com outras seleções devido à tradição histórica do passado recente na Copa América – no caso do Peru – e da conjuntura desta competição que terá como público maioritário os representantes dos Estados Unidos da América.
Assim, começando pelos EUA. Esta participação será a estreia da nação em 100 anos de história da CA. O selecionador alemão Jurgen Klinsmann está no comando há pouco mais que 5 anos. Desde 2011 que o futebol dos EUA vem reconhecidamente melhorando em termos de competitividade. A conquista maior do seu mandato foi a Gold Cup em 2013 e o feito, o apuramento para os oitavos-de-final do Mundial de 2014.
Os EUA encontram-se atualmente numa fase de reestruturação da equipa, embora conte com jogadores experientes e referências como Tim Howard (37), Jermaine Jones (34), Clint Dempsey (33) e Michael Bradley (28). Entre os muitos jogadores que têm sido utilizados e de acordo com a escolha dos 23 finais, chamaram 10 jogadores que atuam na Europa, maioritariamente na Alemanha. Esta competição centenária servirá como teste de desempenho para o futuro que os EUA pretendem apresentar no Mundial da Russia de 2018. Assim, jogadores “alemães” compatriotas do técnico como Fabian Johnson (B. Mönchengladbach), John Brooks (Hertha Berlin), Timmy Chandler (Eintracht), o jovem Bobby Wood (Hamburgo) e ainda a promessa Christian Pulisic (B. Dortmund) poderão ser as novas referências destes EUA renovado. Ainda mais, se juntarmos os “ingleses” Brad Guzan (Aston Villa), Geoff Cameron (Stoke) e o jovem DeAndre Yedlin (Sunderland). O melhor marcador do apuramento para o Mundial Altidore (Toronto) está fora!
Curioso para ver até onde chegarão neste Centenário. O 1.º desafio é logo a doer: Colômbia!