Portugal vs Alemanha: O que retiramos deste regresso?

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    Esbateu-se o fator casaNesta nova realidade, voltamos ao futebol sem aquela força dos adeptos às suas equipas (pelo menos nos estádios). Autênticos ambientes infernais criados para facilitar a vitória da equipa da casa e dificultar ainda mais a tarefa do adversário. Signal Iduna Park ou Estádio da Luz são dois exemplos bons disso mesmo.

    Na Alemanha, na primeira jornada após a paragem, apenas uma equipa venceu em casa, com cinco delas a irem triunfar fora de portas. É certo, pode não querer dizer nada, até porque também temos de olhar para quem jogou fora e contra quem: se havia mais qualidade nos forasteiros ou não. Em todos os casos creio que os favoritos venceram, mas como na Primeira Liga Alemã já decorreram mais jornadas, podemos ver que as vitórias fora aconteceram quase sempre mais que aquelas que acontecem em casa. Quando não se verificou um número maior, verificou-se pelo menos um número igual.

    E em Portugal? Bem, no nosso país houve empate entre vitórias fora de casa e vitórias ao domicílio. Curiosamente, equipas de que não daria como favoritas (excepto o Belenenses SAD) foram vencer ou empatar os seus jogos, algo que não é muito comum na nossa liga.

    Em suma, creio que o “fator casa” está mesmo mais frágil e cabe às equipas que jogam fora aproveitar-se disso. Acima de tudo, penso que tem prevalecido o “fator qualidade” ou falta dela.

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    Carlos Ribeiro
    Carlos Ribeirohttp://www.bolanarede.pt
    Com licenciatura e mestrado em Jornalismo, Comunicação e Cultura, o Carlos é natural de um distrito que, já há muitos anos, não tem clubes de futebol ao mais alto nível: Portalegre. Porém, essa particularidade não o impede de ser um “viciado” na modalidade, que no âmbito nacional, quer no âmbito internacional. Adepto incondicional do Sport Lisboa e Benfica desde que se lembra de gostar do “desporto-rei”.                                                                                                                                                 O Carlos escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.