📲 Segue o Bola na Rede nos canais oficiais:

Revolução Cultural Francesa segue de vento em popa e muitos dos novos Iluministas são os centrais

- Advertisement -

Não obstante a importância das instituições referidas anteriormente para o desenvolvimento de jovens jogadores, os subúrbios franceses não deixam de ser a primeira casa para grande parte das estrelas do futebol gaulês.

A enorme e diversificada população de migrantes que viria a “invadir” o país, e da qual até nós tugas fazemos parte, não poderia nunca ser jogada porta fora. Não pode, porque eu não deixo.

Esquecemo-nos talvez demasiadas vezes do que significa “autoexpressão” e do quão importante ela é para a evolução do mundo em que vivemos; do quão importante é que sejamos também capazes de nos expressar coletivamente, de criar cultura; do que dizia Saramago, que as pessoas são papagaios uma das outras e não há sequer outro modo de aprendizagem.

Esquecemo-nos talvez demasiadas vezes de que precisamos dos ideais iluministas de liberdade individual, tolerância e fraternidade para alcançar o progresso.

Nesses tais subúrbios, que muitos veem como locais de “não-cultura”, o futebol tornou-se na forma de expressão mais comum e, com sorte, assim continuará por muito mais tempo. A França tem mais sorte do que azar, sim. Por que haveríamos nós de querer viver no seio de uma só cultura com um prato tão grande em cima da mesa?

Cada geração inspira as próximas e a produção de talento que tem havido nas últimas décadas, muito graças a essa tal diversidade cultural, só me faz acreditar que a França dificilmente irá fechar esta torneira e deitar por terra um domínio que tem tudo para ser de longo termo.

Com tudo isto dito, que a viagem já vai longa, o verdadeiro assunto do artigo: os defesas centrais franceses.

Kimpembe, Varane e Lenglet; Zouma, Diallo e Niakhaté; Laporte, Todibo e Zagadou; Badiashile, Saliba e Simakan; Nianzou, Sarr e Diakité; Lacroix, N’Dicka e Upamecano; Konaté, Fofana e Koundé.

Ainda que alguns já estejam nos seus 26 ou 27 anos, a maior parte dos centrais referidos não têm mais de 22 e a descoberta, nos últimos meses, de um padrão de qualidade que me parece inigualável, deixou-me, no mínimo, extasiada. Há de ser difícil estar no papel de Didier Deschamps.

A própria evolução do papel dos centrais no jogo dá pano para mangas. Longe vão os dias em que os defesas centrais mais pareciam ter tijolos nos pés e isso chegava perfeitamente para executar a única coisa que lhes era pedida: que fossem “peões gladiadores” a defender o “rei” na sua baliza. E se é ao xadrez que comparamos o futebol, acho justo dizer que, claramente, os “peões” já evoluíram para “bispos” ou “cavalos” há algum tempo. Ao mais alto nível, os antigos “peões” não bastariam para o futebol que se pratica hoje em dia.

Subscreve!

Artigos Populares

Eis a nova estimativa para o regresso de Luuk de Jong aos relvados pelo FC Porto

Luuk de Jong pode regressar aos relvados na próxima semana. Objetivo do FC Porto é contar com o jogador para o duelo contra o Nice.

Presidente do Barcelona garante uma redução dos preços dos bilhetes para Camp Nou e justifica valores exorbitados na estreia: «Estão um pouco acima da...

Joan Laporta admite que os valores do bilhetes foram elevados no regresso ao Camp Nou, mas promete ajustes à medida que a capacidade aumentar.

Kylian Mbappé e PSG em tribunal: ambas as partes exigem mais de 200 milhões de euros

Está em curso uma disputa judicial entre o PSG e Kylian Mbappé, com o jogador a exigir 263 milhões de euros ao clube e o clube a exigir 240 milhões de euros ao jogador.

Venceu a Bola de Ouro e sai em defesa de Vinícius Júnior: «Não se esqueçam do que ele fez pelo Real Madrid»

Karim Benzema comentou o comportamento do Vinícius Júnior e a pressão que os adeptos colocam no jogador brasileiro, do Real Madrid.

PUB

Mais Artigos Populares

Fábio Fortes acusa Anadia de «despedimento ilícito»

Fábio Fortes, avançado de 33 anos denuncia falta de justificação pelo seu despedimento e promete levar caso até às últimas instâncias.

Avançado do Bolonha hesitou antes de recusar os milhões da Arábia Saudita: «Não nego que considerei a oferta»

Riccardo Orsolini, jogador do Bolonha, preferiu manter-se na Serie A e rejeitou proposta milionária de um clube saudita.

«É preciso que se consiga assumir e aceitar que o árbitro é um ser humano como qualquer outro e que erra como qualquer outro»...

Ao Bola na Rede, Catarina Campos apresenta-se como uma decisora e fala nos meandros da arbitragem num país que aparenta gostar tanto dela como as horas envoltas na sua discussão sugerem.