A CRÓNICA: MUITA PARRA, POUCA UVA
Mais um grande jogo na Liga Inglesa, com o Chelsea FC – primeiro classificado do campeonato – a receber o Manchester United FC – no o décimo posto -, em Stamford Bridge, numa partida referente à 13ª jornada da principal competição em terras de sua Majestade.
Com Ronaldo no banco de suplentes, mas com Bruno Fernandes a titular, o Manchester United viu o Chelsea, favorito à entrada para este encontro, superiorizar-se em toda a linha desde o apito inicial.
Depois de várias tentativas de golo por parte dos caseiros, Rüdiger teve nos pés a melhor oportunidade do encontro até àquele momento, à passagem do minuto 31, mas o seu remate embateu com estrondo na barra da baliza defendida por de Gea. Ainda assim, apesar da melhor prestação dos “blues” no primeiro tempo, o resultado foi para o intervalo com o nulo no marcador.
Na segunda parte, o Chelsea voltou a entrar melhor, mas foi mesmo o Manchester United que abriu o marcador, à passagem do minuto 50, num lance de contra-ataque em que Jorginho facilitou e permitiu que Jadon Sancho ficasse cara-a-cara com Mendy e não perdoasse.
A formação de Londres não tirou o pé do acelerador e, ao minuto 67, conquistou uma grande penalidade, que converteu com sucesso e restaurou a igualdade no marcador. Até ao final, o empate no marcador poderia ter sido desfeito, mas o golo não apareceu para nenhum dos lados, com a igualdade a prevalecer no resultado.
Posto isto, com este resultado, o Chelsea mantém-se na liderança da tabela classificativa, com mais um ponto que o Manchester City, enquanto o Manchester United sobe ao oitavo lugar.
A FIGURA
Level at the break. 👊
🔵 0-0 🔴 | #CheMun pic.twitter.com/bY7pRwfUzy
— Chelsea FC (@ChelseaFC) November 28, 2021
Hakim Ziyech – O jogador marroquino esteve muito bem neste encontro, sendo um dos motores da formação “blue”, dando muitas dores de cabeça à defesa adversária. A meu ver, o melhor em campo.
O FORA DE JOGO
Nenhum jogador da Premier League marcou mais gols que Bruno Fernandes (28) desde sua chegada ao Manchester United. Absurdo! pic.twitter.com/n3TLgzNKEW
— Sala12 (@OficialSala12) January 24, 2021
Bruno Fernandes – O internacional português tem vivido um mau momento de forma nos últimos jogos, com este encontro a não ser exceção. Muito desligado do jogo e da dinâmica da sua equipa, o médio foi, na minha opinião, o elemento menos nesta partida.
ANÁLISE TÁTICA – CHELSEA FC
Os Chelsea Fc apresentou-se em campo num sistema tático de 3-4-2-1. Com o goleador Romelu Lukaku no banco de suplentes, foi Timo Werner quem assumiu a frente de ataque “blue”. Destaque também para a ausência de N’golo Kanté, ausência essa que foi colmatada com a presença de Loftus-Cheek no centro do terreno.
O Chelsea FC foi a melhor equipa em campo, sendo sempre mais perigosa junto da baliza que o adversário, assumindo a posse de bola e um jogo bastante vertical e ofensivo.
11 INICIAL E PONTUAÇÕES
Mendy (6)
Chalobah (6)
Silva (7)
Rüdiger (7)
James (6)
Loftus-Cheek (6)
Jorginho (7)
Alonso (7)
Ziyech (7)
Hudson-Odoi (6)
Werner (6)
SUBS UTILIZADOS
Mount (6)
Pulisic (6)
Lukaku (6)
ANÁLISE TÁTICA – MANCHESTER UNITED FC
Com a recente saída de Ole Gunnar Solskjær, e com Michael Carrick no banco a assumir os destinos do Manchester United FC, o grande destaque recaiu para a presença de Cristiano Ronaldo no banco de suplentes e a aposta em Jadon Sancho no onze titular.
Os “red devils” apresentaram-se num dispositivo tático base em 4-3-1-2 muito defensivo, jogando quase todo o encontro num bloco baixo, numa clara pretensão de dar fazer subir o adversário e tentar surpreendê-lo em contra-ataque. Essa estratégia até deu frutos, permitindo ao Manchester United abrir o marcador dessa forma.
11 INICIAL E PONTUAÇÕES
de Gea (7)
Wan-Bissaka (7)
Lindelöf (6)
Bailly (6)
Telles (6)
McTominay (6)
Matić (6)
Fred (7)
Fernandes (5)
Sancho (7)
Rashford (6)
SUBS UTILIZADOS
Ronaldo (6)
Lingard (6)
van de Beek (6)