Manchester United FC 3-2 Liverpool FC: Sir Bruno, sempre ao dispor

    A CRÓNICA: DUELO FRENÉTICO RESOLVIDO “À LEI DA BOMBA”

    Exatamente uma semana depois do duelo para a Liga Inglesa, em Anfield, Manchester United FC e Liverpool FC voltaram a escrever mais um capítulo na mais fervorosa rivalidade do futebol inglês. Em jogo a contar para a Taça de Inglaterra, “Red Devils” e “Reds” sabiam que só a vitória servia para passar aos quartos de final da competição.

    A partida começou com o Liverpool FC a querer pautar o ritmo de jogo e com o United a focar-se nas saídas rápidas para o ataque. Nesta toada, foram os homens de Jurgen Klopp a chegar ao primeiro golo: um passe perfeito de Roberto Firmino, entre o central e o lateral esquerdo adversários, isolou Mohamed Salah na cara do golo, tendo o egípcio finalizado com classe perante a saída de Dean Henderson. Aberto o marcador aos 19 minutos, vantagem para os forasteiros.

    A equipa da casa reagiu de imediato e, passados sete minutos, recolocou o empate no marcador. Um passe soberbo de Marcus Rashford isolou Mason Greenwood que, com o pé direito, bateu Alisson Becker. Depois de um jogo sem golos há uma semana, eis dois golos em meia hora e empate no marcador, 1-1.

    Até ao intervalo, os “Reds” continuaram a ter a maioria da posse de bola, mas os ataques mais perigosos pertenceram aos “Red Devils”. Ainda assim, o empate a uma bola manteve-se e foi assim que as duas equipas saíram para os balneários.

    A abrir o segundo tempo, o United deu a “cambalhota” no marcador. Desta vez, Rashford e Greenwood inverteram papeis e foi o segundo a assistir o primeiro. Isolado perante Alisson, Marcus Rashford desviou do guarda-redes brasileiro e colocou o 2-1 no marcador. Os pupilos de Ole Gunnar Solskjaer aproveitaram alguns desacertos na defensiva adversária para se colocarem em vantagem.

    Se depois do primeiro golo do Liverpool FC a resposta do Manchester United foi pronta, desta feita aconteceu o inverso. Passados nove minutos do golo que colocou os “Red Devils” em vantagem, Salah voltou a fazer o “gosto ao pé” e empatou a partida novamente, fazendo o 2-2. Destaque para a execelente simulação de James Milner, que deixou a bola seguir para o egípcio e, assim, permitiu a finalização com sucesso.

    A sensivelmente 15 minutos do final, Fabinho derrubou Cavani na entrada da área do Liverpool e o árbitro concedeu um livre direto ao Manchester United. Ora, como bem sabemos, Bruno Fernandes cobra estes lances como se fossem penáltis, e desta vez não foi exceção. O médio português bateu a bola de forma exímia, do lado do guarda-redes, e voltou a colocar os “Red Devils” em vantagem, mudando o resultado para 3-2.

    O resultado já não sofreu mais alterações e o golo de Bruno Fernandes foi mesmo o tento da vitória. Com este triunfo, o Manchester United segue para os quartos de final da Taça de Inglaterra, ronda na qual vai defrontar o West Ham United FC. Já o Liverpool, soma o terceiro jogo seguido sem vencer, sendo esta uma altura crítica para o conjunto da cidade dos “Beatles”.

     

    A FIGURA


    Bruno Fernandes – Como é comum dizer-se: foi chegar, ver e vencer. Entrado ao minuto 66, o médio ofensivo português marcou um magnífico livre direto dez minutos depois, golo que valeu a vitória do United e o apuramento para a próxima fase da Taça de Inglaterra. A superforma de Bruno Fernandes continua a embalar a equipa de Manchester, que segue moralizada em várias frentes.

     

    O FORA DE JOGO


    Rhys Williams – Era um “teste de fogo” para o jovem inglês, mas não correu bem. Com culpas diretas no segundo golo do adversário, falhou em vários lances e mostrou-se muito nervoso em toda a partida. Perante a falta de opções para o centro da defesa, dada a onda de lesões nos “Reds”, é urgente ir ao mercado para encontrar uma solução.

     

    ANÁLISE TÁTICA – MANCHESTER UNITED FC

    O 4-2-3-1 habitual apresentou algumas caras não tão frequentes, mas que cumpriram o seu papel. Sempre com a velocidade de Rashford e Greenwood como grande veículo de ataque, juntavam-se-lhes van de Beek, Pogba e Cavani no movimento ofensivo. A defender, eram McTominay e o mesmo Pogba, dupla de meio-campo, que apoiavam os quatro elementos do setor recuado. Uma boa organização que, ainda assim, falhou nos momentos decisivos: os dois golos do Liverpool.

     

    11 INICIAL E PONTUAÇÕES

    Dean Henderson (6)

    Aaron Wan-Bissaka (6)

    Victor Lindelof (5)

    Harry Maguire (6)

    Luke Shaw (6)

    Scott McTominay (6)

    Paul Pogba (6)

    Donny van de Beek (5)

    Mason Greenwood (7)

    Marcus Rashford (7)

    Edinson Cavani (6)

    SUBS UTILIZADOS

    Bruno Fernandes (7)

    Fred (6)

    Anthony Martial (-)

     

    ANÁLISE TÁTICA – LIVERPOOL FC

    Também o 4-3-3 dos “Reds” apresentou alterações em algumas posições. O jovem Curtis Jones juntou-se a Firmino e Salah na frente de ataque, o veterano James Milner entrou para dar experiência e músculo ao meio-campo e Rhys Williams, central de 19 anos, ocupou o lugar ao lado de Fabinho. No processo ofensivo, os laterais projetavam-se e aproveitavam a vinda para zonas centrais de Jones e Salah. A defender, os centrais cometeram alguns erros que foram fatais.

     

    11 INICIAL E PONTUAÇÕES

    Alisson Becker (6)

    Trent Alexander-Arnold (6)

    Rhys Williams (4)

    Fabinho (5)

    Andrew Robertson (5)

    Thiago Alcántara (6)

    James Milner (5)

    Georginio Wijnaldum (6)

    Curtis Jones (5)

    Mohamed Salah (7)

    Roberto Firmino (7)

    SUBS UTILIZADOS

    Sadio Mané (6)

    Divock Origi (5)

    Xherdan Shaqiri (5)

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    Alexandre Candeias
    Alexandre Candeiashttp://www.bolanarede.pt
    Apaixonado por futebol desde sempre, tem o hábito de escrever sobre o desporto rei desde os tempos da escola primária, onde o tema das composições de Português nunca fugia da bola.