Manchester United vence Manchester City à boleia de Bruno Fernandes

    A CRÓNICA: DRAMA FINAL DECIDIU PARTIDA MUITO RICA TATICAMENTE

    Num Old Trafford a “abarrotar”, aguardava-se ansiosamente pelo início de um dos melhores dérbis do futebol inglês. O Manchester United provinha de uma série de oito vitórias consecutivas e teria aqui um jogo de afirmação contra o Manchester City, cujo objetivo era agarrar os três pontos para “apertar” o líder Arsenal.

    Numa primeira parte competitiva taticamente, sobressai a evolução do Manchester United desde há uns tempos, com as intenções de ten Hag a serem claras em campo: linhas baixas para uma melhor resposta à saída de bola adversária; pressão alta ao portador; marcações individuais como Eriksen-Rodri e Fred-De Bruyne para dificultar a construção; e um futebol vertical. Tal como se esperava, o Manchester City teve mais bola, mas o rival conseguiu neutralizá-los ofensivamente e chegar rápido ao último terço. Tanto que, no que toca a oportunidades (escassíssimas), foram donos das melhores. 

    No segundo tempo, os Red Devils adotaram uma postura mais defensiva, enquanto os Citizens atiravam-se de cabeça ao perigo, procurando o primeiro remate enquadrado e o golo. E encontraram. Os dois ao mesmo tempo. Jack Grealish salta do banco para marcar de cabeça (0-1), após uma belíssima assistência de Kevin de Bruyne ao furar no flanco direito. 

    Desgastados fisicamente e, porventura, psicologicamente, o Manchester United estava a ir abaixo, perdendo o fogo que havia mostrado no primeiro tempo. E se há coisa que aprendemos, é que o futebol pode mudar em qualquer segundo. Neste caso, o fogo não estava completamente apagado e, em dois minutos, Bruno Fernandes (golo muito controverso) e Rashford reviram o resultado, vencendo a partida de forma inédita. 

    A FIGURA

    Bruno Fernandes (Manchester United FC) – Podia ser Rashford, mas destaco Bruno Fernandes pela influência direta nos dois golos. Marcou o golo do empate e, dois minutos depois, esteve diretamente ligado ao segundo golo com um grande passe em Garnacho. Além disso, foi sempre muito forte na construção ofensiva, sobretudo nas bolas longas.

    O FORA DE JOGO

    Phil Foden (Manchester City FC) – Em 57 minutos (tempo em campo), apenas tocou 14 vezes na bola e perdeu-a em quatro ocasiões. Esteve apagadíssimo sem contribuir praticamente nada ao jogo do City. Deu lugar a Grealish que teve influência imediata. 

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    Diogo Lagos Reis
    Diogo Lagos Reishttp://www.bolanarede.pt
    Desde pequeno que o desporto lhe corre nas veias. Foi jogador de futsal, futebol e mais tarde tornou-se um dos poucos atletas de Futebol Freestyle, alcançando oficialmente o Top 8 de Portugal. Depois de ter estudado na Universidade Católica e tirado mestrado em Barcelona, o Diogo está a seguir uma carreira na área do jornalismo desportivo, sendo o futebol a sua verdadeira paixão.