AS Roma 2-1 SSC Napoli: Quem disse que não é preciso sofrer para vencer?

    Três anos depois do último triunfo caseiro diante do Nápoles, a Roma de Paulo Fonseca teve motivos para sorrir diante do conjunto comandado por Carlo Ancelotti – hoje orientado pelo filho, Davide Ancelotti. A formação de casa esteve a vencer por dois golos de diferença, mas não evitou um final de jogo com algum sofrimento à mistura.

    Numa primeira parte a todo o gás, a Roma entrou melhor e tentou, desde logo, explorar as fragilidades defensivas do adversário. O Nápoles – fiel ao seu estilo de jogo – tentava contruir a partir de trás, mas a equipa da casa não deixava progredir o adversário, graças à forte pressão ofensiva.

    Kluivert e Pastore foram os primeiros a tentar assustar Meret, mas foi preciso esperar até ao minuto 18’ para Zaniolo tratar de finalizar uma bela jogada da sua equipa. Pouco depois, a equipa da capital chegou a estar perto do segundo por duas vezes, no entanto, Meret levou a melhor sobre Kolarov em ambas as ocasiões. Primeiro, num remate cruzado perigoso e, logo a seguir, numa grande penalidade assinalada após recurso ao VAR, por mão de Callejón dentro da grande área. Meret evitou, portanto, males maiores para a formação de Nápoles.

    Foi exatamente a partir desse momento que tudo mudou! A formação forasteira cresceu no encontro e dominou o que restou do primeiro tempo com uma boa dose de…ineficácia.  Em meia dúzia de minutos, o Nápoles dispôs de um verdadeiro festival de oportunidades, por intermédio de Di Lorenzo, Milik e ainda Insigne em dois momentos distintos. O lance mais flagrante ficaria guardado para a reta final da primeira parte, com duas bolas seguidas nos ferros. Primeiro, foi Milik a cabecear à trave e, na recarga, Zielinski viu o seu remate ser travado pelo poste.

    Zaniolo nos festejos do primeiro golo
    Fonte: AS Roma

    No regresso dos balneários, o conjunto da casa voltou a entrar mais forte e era impossível ter pedido melhor início de segundo tempo. O português Mário Rui cometeu penálti (o segundo na partida para a Roma) por mão na bola e, desta vez, foi Veretout a assumir a responsabilidade e a ampliar a vantagem.

    Numa altura em que o jogo estava mais perto do 3-0 do que do 2-1 – com destaque para o remate de Kluivert à barra –, Milik tratou de relançar a partida ao minuto 72’, reduzindo a desvantagem para a margem mínima.

    Como seria de esperar, o jogo animou-se com lances de um lado e do outro. Dzeko até chegou a introduzir a bola na baliza defendida por Meret, mas o lance foi prontamente invalidado por fora de jogo. Já em tempo de descontos, Zienliski esteve a centímetros de restabelecer a igualdade.

    O jogo não acabaria sem antes o central Cetin receber ordem de expulsão após acumulação de amarelos. Contudo, do livre que resultou a expulsão, não resultaria qualquer perigo para a baliza de Pau Lopes e, assim, a Roma podia então festejar a conquista dos três pontos que lhe permite subir ao terceiro lugar, ainda que à condição.

    Onzes Iniciais e Substituições:

    AS Roma: Pau Lopez, Kolarov, Smalling, Cetin, Spinazzola, Veretout, Mancini, Pastore (Santone, 89’), Kluivert (Diego Perotti, 77’), Zaniolo (Cengiz Under, 81’) e Dzeko.

    SSC Napoli: Meret, Mário Rui, Koulibaly, Manolas, Di Lorenzo, Insigne (Amin Younes, 83’), Fabian Ruiz, Zielinski, Callejón (Losano, 58’), Milik e Mertens (Llorent, 65’).

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    Miguel Simões
    Miguel Simõeshttp://www.bolanarede.pt
    Já com uma licenciatura em Comunicação Social na bagagem, o Miguel é aluno do mestrado em Jornalismo e Comunicação, na Universidade de Coimbra. Apaixonado por futebol desde tenra idade, procura conciliar o melhor dos dois mundos: a escrita e o desporto.                                                                                                                                                 O Miguel escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.