Os 5 melhores avançados do século, até agora

    1.

    Lionel Messi – O argentino é muito provavelmente o melhor jogador que o mundo já viu. Porquê? Porque possui todas as características que um jogador deve ter. E depois disso ainda mais algumas. Os títulos coletivos e individuais, os golos, os passes, os dribles, os momentos, o ‘10’, a lealdade, o talento. Tudo.

    O coletivo. Messi já ganhou tudo pelo Barcelona. Vai ser difícil enumerar tantos feitos, mas tentem acompanhar. Dez campeonatos, seis Copas Del Rey e oito Supertaças. A nível continental, já foi figura principal da conquista de quatro Ligas dos Campeões e três Supertaças Europeias. E ainda adiciona três mundiais de clubes ao palmarés.

    No que diz respeito à seleção A, o astro argentino nunca conseguiu ganhar nenhum major, mas sagrou-se Campeão do Mundo Sub-20 e ganhou os Jogos Olímpicos de 2008 pelo seu país.

    O indivíduo. É, atualmente, o recordista de distinções de melhor jogador do mundo, contando contabilizando seis Bolas de Ouro. Foi duas vezes considerado o futebolista do ano da UEFA. Soma ainda 17 prémios de melhor marcador em várias competições.

    O goleador. Messi já marcou uns inacreditáveis 697 golos nas 856 partidas que disputou entre o Barcelona e a Seleção da Argentina. É o melhor marcador de sempre da La Liga, o melhor de sempre da sua seleção e o segundo melhor marcador de sempre da Liga dos Campeões. É recordista da Bota de Ouro, sendo o primeiro e único jogador até ao momento a conquistar seis troféus de melhor marcador da Europa.

    O mestre de cerimónias. Para além dos que marcou, os que assistiu. Messi já fez 261 passes para golo. É o melhor assistente de sempre da La Liga. Se fizermos a soma, o argentino já foi responsável por 888 golos do Barcelona. Isto em 718 jogos pelos blaugrana.

    O drible. O argentino faz a câmara lenta parecer uma repetição em velocidade real. Já desfez algumas das mais bem montadas defesas do mundo, metendo “no bolso” jogadores como Sergio Ramos, Pepe, Varane, Thiago Silva, Diego Godin, Vidic, Boateng, Hummels, Van Dijk… a lista podia continuar, mas prefiro ficar por aqui. Qualquer um pode ser vítima do pequeno grande génio, basta ser adversário.

    O momento. Quando decorria o minuto 92 do El Clasico, em 2017, Messi marcou o terceiro golo do Barcelona – o seu segundo na partida. Em jeito simbólico, tira a camisola e mostra à plateia merengue o seu nome, e o número que leva às costas.

    A camisola. O ‘10’ da perfeição. Não há nota mais alta nem honra maior que vestir o dez do Barcelona. Antes dele, Ronaldinho, Riquelme, Rivaldo, Romario e, claro, Maradona.

    A lealdade. Todos os títulos, partidas, golos, passes, momentos, e perfeição foram ao serviço de um só clube. O FC Barcelona, onde cumpre, de momento, a 16ª época consecutiva. A carreira profissional de Messi nunca conheceu outras cores que não as do clube catalão. E decerto que sem ele, nada seria tão mágico.

    O talento. Messi é muito provavelmente, como disse no início, o melhor jogador que o mundo já viu.

    Artigo revisto.

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    Diogo Dá Mesquita
    Diogo Dá Mesquitahttp://www.bolanarede.pt
    O Diogo é licenciado em Jornalismo pela Universidade Católica. Também tirou o curso de árbitro na Associação de Futebol de Lisboa. Tinha 8 anos quando começou a perceber a emoção que o desporto movia. No espaço de quinze dias, observou a família a chorar de alegria o golo do Miguel Garcia em Alkmaar, a tristeza da derrota em Alvalade contra o CSKA o ensurdecedor apoio dos adeptos do Liverpool enquanto perdiam a final da Liga dos Campeões por 3-0. Hoje, e cada vez mais apaixonado por futebol, continua a desenhar o seu percurso para tentar devolver a esta indústria tudo o que dela já recebeu.                                                                                                                                                 O Diogo escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.