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⚽️ 9️⃣
🅰 3️⃣No player has scored more Premier League goals than @JesseLingard since he made his debut for the Club 🔥 pic.twitter.com/bF76hblti9
— West Ham United (@WestHam) April 18, 2021
West Ham United FC – Esta foi, para mim, a maior surpresa da época. Confesso, não sou fã de Moyes e não dava nada pelos “Hammers”. Todos os anos é igual: contratações milionárias – para a realidade do futebol inglês, contratações normais –, mas sempre com treinadores que não tinham “dedos para tocar aquela guitarra”. No fim, assumiam-se como candidatos a descer, e já depois de um ou dois despedimentos ficavam na Primeira Liga Inglesa. A qualidade individual dos seus jogadores ali os mantinha, mas nunca a qualidade do coletivo, enquanto equipa propriamente dita.
Agora esqueçam isso tudo e vamos olhar para 2020/21. Desde que iniciaram esta caminhada, viam-se algumas diferenças: mais sólidos a defender (um problema recorrente neste West Ham United FC) e, apesar do fio de jogo não ser um regalo para a vista – como é por exemplo o do Leeds United FC de Bielsa –, os golos iam aparecendo, voltando a uma supremacia nas bolas paradas atacantes que já não se via desde o seu tempo a treinar o Everton FC.
À medida que as jornadas passavam, a equipa ia ficando confiante e ganhava cada vez mais, com a qualidade do futebol a aumentar significativamente. Fornals voltou ao seu melhor (ainda não se tinha visto em Inglaterra), Rice e Soucek assumiram-se no miolo com o último a ser um Fellaini nos “Toffies”, a que se juntaram os jovens Dawson e Bowen, lançados pelo técnico escocês e agora quase imprescindíveis.
No entanto, não contente com o que estava a fazer e querendo mais, reforçou-se cirurgicamente com Lingaard (a eterna promessa do Manchester United FC e meme da Internet) e ainda Benrahma, estrela do Segunda Liga Inglesa a quem se auspiciava um futuro brilhante. Apesar do ex-Brentford FC não ter pegado de estaca, Jesse Lingaard agarrou o lugar e fez uma segunda metade da época verdadeiramente fantástica, com uma preponderância tal em termos de golos e assistências, que era impossível imaginar. Inclusivamente para os técnicos de “Fantasy League”, onde me incluo.
Moyes deu uma segunda ou terceira vida ao jogador e, à boleia de uma equipa estável e goleadora, está em vias de garantir a presença ou na “Champions” ou, se o fulgor não durar até ao fim, na Liga Europa. Mais que merecido, digo eu.