Os 5 clubes internacionais que mais precisam de se reforçar

    3.

    Valencia CF – A última época ficou registada como uma das piores da história recente dos “che”. O 13º lugar na Liga – a pior classificação desde 1988 – foi reflexo da gestão horrorosa do empresário Peter Lim e restante direção. Os adeptos viram alguns dos titulares e referências do clube a sair por quantias muito abaixo do seu valor, numa época em que o clube esteve perto dos lugares de descida até às últimas jornadas. A contratação do técnico José Bordalás abre portas a uma nova fase, mas num plantel onde apenas a baliza parece bem entregue (luta entre Cillessen e Jaume Domenech pela titularidade) o ex-Getafe vai precisar de alguns reforços se quiser ser um candidato à Europa.

     

    Posições críticas

    Defesas laterais – Nas alas a situação é complexa. À direita, a saída de Daniel Wass está iminente e sobram Thierry Correia e Piccini. A estadia do português em Valencia tem sido marcada por erros e uma inconsistência exibicional e a do italiano pelas lesões. Desde a saída de João Cancelo, em 2017, que ninguém se consegue impor nesta posição e é necessário um lateral direito de grande qualidade superior ao que existe.
    Já na ala esquerda, tudo depende da continuidade de José Gaya, uma vez que Toni Lato não parece dar garantias para assumir a titularidade; se o internacional espanhol sair, passa a ser urgente contratar um novo defesa-esquerdo.

    Meio-campo – Estará aqui a maior dor de cabeça dos valencianos. Uros Racic, Carlos Soler, Lee Kang-In e o jovem Koindredi são os únicos médios de raiz. José Bordalás terá dois dos seus ex-pupilos do Getafe debaixo de olho: Mauro Arrambarri e David Timor. O jornal Marca aponta ainda, o colombiano, Jefferson Lerma. Três nomes que podiam trazer qualidade, mas que por si só não resolvem os problemas. Se o Valencia aspirar mais do que o meio da tabela, será preciso um investimento considerável.

    Ponta-de-lança – Maxi Gómez parte na frente para ser titular, mas os 18 golos em duas épocas no clube do Mestalla não enchem o olho. Como opção, só há Ruben Sobrino, cujos números são ainda mais modestos. Trazer um verdadeiro goleador é fundamental para dar mais poder de fogo a um ataque que, na época passada, muito dependeu da veia goleadora de Carlos Soler.

     

    Posições a melhorar

    Defesas centrais – Com a chegada de Omar Alderte, do Hertha BSC, os “che” ficam com quatro centrais. Para além do paraguaio, há Gabriel Paulista, Hugo Guillamón e Diakhaby. Um quarteto interessante, mas que não tem um verdadeiro “patrão”.

    Ataque – O dossier Gonçalo Guedes vai ditar o investimento que o Valencia pode fazer no mercado. Para além do português, há Cheryshev, Jason, Manu Vallejo e Yunus Musah. Mais uma vez, opções interessantes, mas curtas para almejar o top-4. O dinamarquês, Martin Braitwhite, é um dos apontados pela imprensa espanhola.

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    Vasco Borges
    Vasco Borgeshttp://www.bolanarede.pt
    Frequentador de estádios e consumidor de bifanas desde os 5, aprendeu cedo que é melhor a ver do que a jogar futebol. Aos 22, estuda Jornalismo e vai escrevendo sobre os jogos que valem o preço do bilhete e as estórias que só se ouvem no bar, ao intervalo.                                                                                                                                                 O Vasco escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.