3. O espetáculo de Madrid
Da Alemanha passamos para Espanha e para o duelo de Madrid. Uma batalha campal à moda de Simeone – em que houve momentos de bom futebol e momentos em que houve de tudo menos futebol. Num dérbi escaldante e com um Real Madrid extremamente confiante depois de uma noite épica em Anfield para a Champions, esperava-se um jogo afirmativo da parte dos comandados de Ancelotti que apresentou uma equipa com algumas mexidas relativamente ao jogo da liga dos campeões.
No entanto, acabou por ser o Atlético de Simeone a entrar melhor no jogo, numa primeira parte com as equipas encaixadas e sem muitas ocasiões relevantes de golo, onde estrelas como Vinícius ou Benzema tardaram em aparecer.
Tanto tardaram que mesmo com menos um jogador – devido à expulsão de Correa -, os colchoneros acabaram por inaugurar o marcador com um grande cabeceamento do central uruguaio, Giménez. Sem nunca atirar a toalha ao chão, mas algo perdidos em campo, os jogadores do Real Madrid provaram mais uma vez que nunca devemos colocar esta equipa de lado e, já nos instantes finais do jogo, chegaram ao empate, através de um golo do menino, Álvaro Rodriguez que se estreou a marcar pelos merengues.
Uma noite em que o duelo de Madrid teve dois uruguaios como protagonistas.