1. Ferguson voltou a sorrir
Começar por aquele que, para mim, foi o grande momento do fim-de-semana: o regresso aos títulos do United. Depois de diversos anos, refém de um contexto muito pouco favorável e sem tocar num troféu desde 2017, hoje tudo foi diferente.
Sir Alex Ferguson – que já há muito tempo não sorria – voltou a sorrir. Não foi o único, pois também Ten Hag – severamente criticado nas primeiras semanas de trabalho – parece começar a receber os louros da mão firme que tem tido para segurar o leme de um barco tão pesado como o Manchester United. Conseguiu dobrar o cabo das tormentas e, certamente, a esperança para o futuro é boa.
Wembley recebeu, podemos afirmar, duas das maiores surpresas da temporada. Um Manchester United que, depois do início atribulado, teve um crescimento exponencial nas últimas semanas, jogando um futebol atrativo e um Newcastle que, desde o começo do campeonato, tem sido uma da equipas sensação da prova.
Num jogo extremamente disputado, os Red Devils acabaram por resolver a questão na primeira parte. Num primeiro momento com Casemiro a inaugurar o marcador, à passagem do minuto 33 e, ainda antes do intervalo, Rashford a meias com Botman a introduzir novamente a bola na baliza, num lace algo infortuno para o central dos magpies, fazendo o 2-0 no marcador.
Até ao fim, não mais o marcador sofreu alterações – apesar dos esforços do Newcastle – num jogo que terminou com o primeiro título da era Ten Hag.