Um pesadelo chamado Selecção Nacional

    ‘Com o William no meio campo nada passa!’ – era o que se ouvia dizer. Para além disso, o homem faz passes de três metros como ninguém. Jogou os três jogos e passou a vida naquilo que nos parece um “molengar atabalhoado”, mas na realidade tudo aquilo era treinado para que os adversários caíssem em cima dele (coitados, como se fosse possível alguém cair em cima daquele grandalhão), para depois lhe sair um daqueles passes de 30 metros para as costas dos defesas adversários e pumba – Golo. Embora possa parecer um pouco lento, aquilo não passa de um conselho do seu empresário: manter a serenidade que haveria de surgir ‘a proposta’ que ele tanto espera desde que rescindiu com o Bruno de Carvalho (desculpem, com o Sporting CP). Pois serenidade não lhe faltou.

    Do Adrien ou do Moutinho não podemos dizer nada de mal.

    O Adrien não esperava jogar antes da eliminatória com a Croácia. Passou o tempo a rever a sua fantástica marcação ao Modric de há dois anos, esperando voltar a imitá-la nos quartos de final deste Mundial. Para além disso, teve de rever os jogos que o croata já fez neste Mundial e a verdade é que chega mesmo a cansar vê-lo jogar à bola. Com certeza que, no fim de tanta visualização, o nosso médio estaria demasiado cansado para treinar.

    Adrien foi decisivo na eliminação da Croácia no Euro 2016, ao marcar Modric de forma perfeita
    Fonte: Seleções de Portugal

    O Moutinho esse até andava bem antes de ter de aturar o Queiroz. Não chegava já tê-lo aturado em 2010? Claro que ele amuou (é normal os pequenotes amuarem quando ouvem o que não querem). E depois de uns minutos a “prender o burro”, ter-se-à lembrado que era hora de jogar. Só que o jogo já tinha terminado.

    Em relação ao João Mário estamos falados. Os grandes jogadores são os que menos se vêem em campo (onde é que já li isto?). Pois então o João Mário é um grande jogador mesmo. O homem não se vê mas está lá. Se olharem bem irão ver o rapaz (que ‘injustamente’ não vingou na Itália porque lá o jogadores têm que se ver, nem que seja a carregar nos adversários), a atirar aquela bola fácil por cima da barra.

    Sobre os ‘manos’ Gelson e Bruno Fernandes nada a dizer. Mais do mesmo. Ao primeiro a bola só lhe chega quando tem sete ou oito adversários para ultrapassar e claro: tenta fintá-los a todos, perde a bola e a equipa desequilibra-se como o ‘mister’ não quer. O outro remata de onde consegue ter a bola: a 30 ou 40 metros da baliza. E depois óbvio que andam desanimados e preocupados: são suplentes, ninguém lhes quer pegar e se vão para o SL Benfica terão de gastar o dinheiro do prémio de assinatura em seguranças privados. E isso preocupa qualquer um.

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    Tiago Ferreira
    Tiago Ferreirahttp://www.bolanarede.pt
    O Tiago é um apaixonado pela vida, pelas pessoas e também por tudo o que rodeia o desporto em geral e o futebol em particular. Assim, tenta expressar as suas emoções e vivências da melhor forma que julga conseguir fazê-lo: por palavras escritas.                                                                                                                                                 O Tiago não escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.