Três jogos, nove pontos, nove golos marcados, dois golos sofridos e o primeiro lugar do grupo G garantido: até agora, tudo correu de feição à seleção belga neste Campeonato do Mundo… ou quase tudo.
A vitória frente à Inglaterra por 1-0 ditou que a Bélgica passasse para o lado do quadro teoricamente mais difícil, onde se encontram Portugal, Uruguai, Argentina, França, Brasil e México. Num jogo em que tanto Gareth Southgate como Roberto Martínez fizeram descansar os principais elementos das suas equipas, os Diabos Vermelhos levaram a melhor, e vão agora defrontar o Japão nos oitavos de final da competição.
É impensável dizer que a Bélgica não é favorita a passar à fase seguinte. Após uma fase de qualificação e uma fase de grupos imaculadas, os belgas têm todo o direito a sonhar com a final de Moscovo, e com a eventual conquista do torneio.
A última derrota belga em jogos oficiais faz dois anos na véspera do jogo contra o Japão: no dia 1 de julho de 2016, a seleção na altura orientada por Marc Wilmots perdeu por 3-1 frente ao País de Gales, nos quartos de final do Campeonato da Europa; desde aí, só conheceu por uma vez o sabor amargo da derrota, num amigável com a Espanha dois meses depois.
Quando pensamos na seleção capitaneada por Eden Hazard, pensamos em golos – em muitos golos. É certo que a Bélgica esteve inserida num grupo com Panamá e Tunísia, mas os nove golos marcados até ao momento (melhor ataque da prova) não merecem a desconsideração de ninguém. E há um grande responsável por esta senda goleadora: Romelu Lukaku.