A maior competição de seleções do continente Asiático está já a entrar na sua fase final. Irão, Japão, Emirados Árabes Unidos e Qatar são as sobreviventes e vão discutir entre si o título de uma competição que tem passado um pouco despercebida pelos nossos adeptos (incompreensível como nenhum dos canais de desporto adquiriu os direitos de transmissão desta competição para Portugal, que poderia ter um nicho de mercado interessante – horários matinais e sem outros jogos ao mesmo tempo).
A primeira edição da Taça Asiática decorreu há 63 anos, com apenas quatro equipas. A edição de 2019 é a 17ª, que, antiteticamente, conta com um número recorde de participantes: 24, sendo três delas estreantes- Quirguistão, Iémen e Filipinas.
Também devido ao alargado número de seleções, a fase de qualificação foi muito atribulada e um pouco insólita: a Indonésia foi afastava por corrupção, o Kuwait foi sancionado pela FIFA por interferência do seu governo, Guam renunciou à fase de qualificação por não poder pagar os gastos que a sua seleção iria ter e Timor-Leste foi descoberta num escândalo de passaportes ilegais, que criara para que jogadores brasileiros jogassem pelo seu país sem terem estado mais que umas horas em solo timorense…
Assim, e mais de três anos depois da primeira fase de qualificação, ficaram decididas quais as 24 equipas que iriam tentar suceder à Austrália como detentora do troféu, distribuindo-se da seguinte forma pelos grupos.