FC Porto 35-35 HC Motor Zaporozhye: Quem não marca sofre

    FC Porto e HC Motor Zaporozhye defrontaram-se, hoje, no Dragão Arena em jogo a contar para a 5.ª jornada do Grupo B, numa partida onde os ucranianos roubaram um empate em cima do apito final.

    O Motor entrava nesta jornada em último lugar do grupo com quatro derrotas em quatro jogos realizados. Contudo, e como seria de esperar numa competição como a Liga dos Campeões, tinha aspirações de roubar pontos em Portugal, comprometendo assim o possível apuramento do Porto para a fase seguinte.

    A partida começou com os dragões na frente. André Gomes abriu as hostilidades e rapidamente o Porto assumiu a liderança no marcador. Abriu assim um fosso de três golos que se foi mantendo até à marca dos vinte minutos, altura em que o lateral esquerdo Bielorusso Barys Pukhouski, que terminaria a partida como melhor marcador do encontro, fez o 13-11, iniciando assim a recuperação ucraniana.

    Do 13-11 rapidamente se chegou ao empate a 15, depois de o central portista Miguel Martins ter recebido uma exclusão de dois minutos por falta sobre o Lituano Aidenas Malasinskas. Motivados pelo empate conseguido a 45 segundos do intervalo, a equipa visitante ia assim para o descanso extremamente galvanizada, algo que se manteve ao longo do segundo tempo.

    Tal como o treinador portista, Magnus Andersson, referiu no final do encontro, os jogadores azuis-e-brancos pareciam “pesados” e lentos durante o jogo, algo visível particularmente no plano defensivo. Igor Soroka marcou pelo Motor logo a abrir a segunda parte, dando assim a vantagem aos ucranianos pela primeira vez na partida. E nos minutos que se seguiram o Porto parecia ser incapaz de recuperar a liderança, algo que aconteceu aos 37 minutos por intermédio de António Areia.

    Num jogo de parada e resposta com os ataques a superiorizarem-se às defesas, os dois conjuntos iam trocando golos, com o Porto na frente mas sempre vigiado de perto pelo Motor, que voltou a conseguir o empate a quinze minutos do final da partida.

    Nenhuma das equipas parecia ser capaz de descolar no marcador, até que aos 58 minutos António Areia fez o 34-33. Alfredo Quintana defendeu o remate de Zhukov e, a 56 segundos do fim, o pivot luso-cubano Alexis Borges marcou o 35-33, descansando assim os 1465 espectadores presentes no Dragão Arena.

    Contudo, e como a partida só acaba depois de a buzina soar, o MC Motor não desistiu e foi à procura do empate. Pukhouski, com o seu 12.º golo, fez o 35-34 e relançou a emoção, mas tudo parecia terminado quando Diogo Branquinho recebeu um passe de Rui Silva e rematou totalmente isolado. No entanto, o ponta-esquerda português permitiu a defesa, e sem hesitar a equipa ucraniana lançou o contra-ataque, que terminou com o outro ponta-esquerda, Igor Soroka, a rematar certeiro frente a Alfredo Quintana, fazendo assim o 35-35 e arrancando um difícil empate em cima do apito final.

    Os dragões sofrem assim um resultado algo surpreendente e complicam um pouco as suas contas no grupo B, encontrando-se agora em quinto lugar da classificação, mas com mais um jogo do que o sexto, o Veszprém.

    EQUIPAS:

    FC Porto – Alfredo Quintana, Victor Iturriza, Yoan Balasquez (1), Miguel Martins (3), Djibril Mbengue, Angel Zulueta (2), Rui Silva (2), Daymaro Salina (2), Ruben Ribeiro, Leonel Fernandes, Alexis Borges (6), Diogo Branquinho (3), Thomas Bauer, António Areia (7), André Gomes (8), Fábio Magalhães (1).

    HC Motor Zaporozhye – Iurii Kubatko, Maxim Babichev (1), Aidenas Malasinskas (3), Barys Pukhouski (12), Zakhar Denysov (2), Artem Kozakevych (2), Vladyslav Dontsov (3), Dener Jaanimaa (1), Pavlo Gurkovsky, Stanislav Zhukov (2), Oleksandr Kasai, Mateusz Kus, Igor Sotoka (6), Gennadiy Komok, Victor Kireev (1).

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    Leonardo Costa Bordonhos
    Leonardo Costa Bordonhoshttp://www.bolanarede.pt
    É jornalista desportivo e o andebol e o futebol foram o seu primeiro amor. Com o passar do tempo apaixonou-se também pelo basquetebol e futebol americano, e neste momento já não consegue escolher apenas um                                                                                                                                                 O Leonardo não escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.