A CRÓNICA: VITÓRIA SENSACIONAL DA SELEÇÃO PORTUGUESA FRENTE AOS VICE-CAMPEÕES EUROPEUS
A jogar a primeira partida do main round na Suécia, diante dos suecos, Portugal não se deixou intimidar e foi com bravura e determinação que os pupilos comandados por Paulo Pereira entraram em campo para defrontar a anfitriã do Grupo II.
Após uma entrada a todo gás, a meio da primeira parte a equipa lusa já vencia por dois golos, 9-7.
Com Alfredo Quintana, Rui Silva, João Ferraz e Fábio Magalhães em destaque, a seleção portuguesa ia fazendo moça em terras suecas, e à passagem do minuto 24 já vencia por quatro golos de diferença. Vantagem que se poderia ter mantido até ao período de descanso, não fosse Daymaro Salina desperdiçar a última oportunidade do primeiro tempo.
Na segunda metade, Portugal não tirou o pé do acelerador e à imagem do que fez nos primeiros 30 minutos continuou com uma eficácia ofensiva notável (70%).
Os suecos começaram a ficar impacientes e acabaram por pagar bem caro as precipitações no ataque e a falta de acerto defensivo. A jogar pela certa, a formação portuguesa foi cavando, paulatinamente, uma grande diferença no marcador e, a meio do segundo tempo, já vencia por sete golos.
Daí até final, ainda houve tempo para Humberto Gomes brilhar na baliza, parando um livre de sete metros e um remate do pivô adversário, contribuindo para que Portugal dilatasse ainda mais o resultado no marcador, para uma diferença que chegou a ser de 11 golos.
A FIGURA
Alfredo Quintana – O guardião português voltou a estar em grande plano no Europeu, com defesas decisivas nas derradeiras alturas do encontro. Com 38% de eficácia, Quintana foi o principal responsável desta diferença no marcador.
O FORA DE JOGO
Suécia – O conjunto sueco mostrou estar muito aquém do seu melhor nível, a jogar em casa, diante da sua massa adepta, esperava-se muito mais desta formação repleta de grandes talentos.
ANÁLISE TÁTICA – PORTUGAL
Foi no eixo defensivo que Portugal venceu o jogo. Depois de utilizar o sistema 6×0 durante a primeira parte do encontro, Paulo Pereira optou por empregar um 3×3 no início do segundo tempo. Opção que veio a dar frutos logo nos instantes seguintes, com os lusos a descolarem no marcador.
SETE INICIAL E PONTUAÇÕES
Alfredo Quintana (9)
Diogo Branquinho (7)
Fábio Magalhães (8)
Rui Silva (8)
João Ferraz (7)
Pedro Portela (6)
Alexis Borges (6)
SUBS UTILIZADOS
Humberto Gomes (6)
Miguel Martins (6)
Daymaro Salina (7)
Alexandre Cavalcanti (5)
António Areia (6)
Fábio Vidrago (5)
Luís Frade (6)
Tiago Rocha (6)
ANÁLISE TÁTICA – SUÉCIA
Com um 6×0 muito passivo durante toda a partida, os suecos não podiam esperar outro desfecho. Ao contrário do que seria expectável, a formação anfitriã mostrou-se pouco recetiva a sair ao contacto e quando saía era de forma precipitada, culminando muitas vezes em exclusões de dois minutos.
SETE INICIAL E PONTUAÇÕES
Appelgren (6)
Gottfridsson (5)
Ekdahl Du Rietz (4)
A.Nilsson (5)
Nielsen (6)
Tollbring (5)
Arnesson (5)
SUBS UTILIZADOS
Jeppsson (5)
Henningsson (5)
Thurin (5)
Nilsson (6)
Darj (5)
Pettersson (6)
Chrintz (5)
Pellas (5)
Palicka (6)
Foto de Capa: FAP
Artigo revisto por Diogo Teixeira