SL Benfica | Andebol feminino de regresso ao topo

    Como é que descreves a época da equipa de andebol feminino das águias?

     

    Na temporada 2018/2019, o Sport Lisboa e Benfica voltou a abrir a secção de andebol feminino, tendo recomeçado na segunda divisão. Depois de consumada o regresso à Primeira divisão logo nessa temporada, a secção assumia o objetivo de lutar pela conquista de troféus.

    Nas duas temporadas anteriores, a equipa tinha realizado épocas positivas e plantéis de qualidade. No entanto, faltava qualquer coisa para fazer do Benfica, um verdadeiro candidato ao título. De maneira que para esta temporada, para fazer os ajustes necessários na equipa de modo a cumprir com os objetivos, foi necessário colocar um ponto final nalguns ciclos.

    A começar pelo comando técnico da equipa, a professora Ana Sobral viria a deixar o cargo de treinadora, sendo substituída por João Alexandre Florêncio. O técnico de 40 anos regressou assim ao clube encarnado, depois de ter sido adjunto de Aleksander Donner na equipa masculina, na qual tinha conquistado o campeonato na temporada 07/08.

    No plantel, também seriam feitas várias alterações, de modo a construir um plantel mais forte, mais profundo e mais competitivo. Saíram várias jogadores do plantel, sendo que algumas delas tinham um papel influente como era o caso das internacionais portuguesas Cláudia Correia e Carolina Gomes e da guarda-redes internacional japonesa Ryoko Amitani.

    Por outro lado, as entradas seriam muitas e a maioria delas acrescentaria mais-valia ao plantel, tornando-se peças importantes ao longo da temporada. Para a baliza chegaria a japonesa Yui Shibuya e a portuguesa Ana Maria Ursu, oriunda do AA São Pedro do Sul.

    Para a primeira linha chegariam a central cabo-verdiana Odete Tavares do Madeira SAD, a central Mariana Costa do ARC Alpendorada e a lateral-esquerda Maria Unjanque do SIM Porto Salvo. Para a ponta-direita chegaria Francisca Marques, que regressaria ao ativo após duas épocas sem competir. E a jovem Rita Campos reforçou a posição de pivot, sendo contratada à Juve Lis.

    Estas jogadoras novas juntaram-se a uma base que já contava com jogadoras influentes como a pivot e capitã de equipa Adriana Lage, e as jogadoras de primeira linha Rute Fernandes Débora Moreno e Mihaela Minciuna. Mas os reforços não ficaram por aqui.

    Nesta temporada, a equipa pôde contar com um “reforço” que já fazia parte do plantel. A lateral/ponta direita Patrícia Rodrigues voltaria a estar disponível para jogar depois de uma lesão gravíssima que a deixou afastada da competição por mais de um ano.

    A equipa iniciou a época oficial com uma deslocação ao reduto ao Maiastars, conseguindo uma vitória por 28-28. Na segunda jornada do campeonato, novamente fora de casa diante do ABC, a equipa encarnada viria a sofrer o primeiro e único desaire da temporada, consentindo um empate a 287 golos, depois de estar a ganhar por oito golos de diferença ao intervalo. Foi duro desperdiçar assim uma vitória, mas o tempo mostrou que serviu de lição.

    Nos nove jogos seguintes após o desaire em Braga, o Benfica só obteve vitória por mais de 10 golos de diferença, começando então aí a demonstrar a sua força e a mostrar que um sério candidato ao título. Seria na 13ª jornada, após a vitória por 36-28 em casa do Madeira SAD que realmente acreditei que esta equipa teria mesmo tudo para ser campeã.

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    Tiago Serrano
    Tiago Serranohttp://www.bolanarede.pt
    O Tiago é um jovem natural de Montemor-o-Novo, de uma região onde o futebol tem pouca visibilidade. Desde que se lembra é adepto fervoroso do Sport Lisboa e Benfica, mas também aprecia e acompanha o futebol em geral. Gosta muito de escrever sobre futebol e por isso decidiu abraçar este projeto, com o intuito de crescer a nível profissional e pessoal.