O Sporting entrou em campo em primeiro lugar do grupo com duas vitórias em dois jogos. Teria pela frente a tarefa mais difícil até agora na Liga dos Campeões ao enfrentar o Silkeborg da Dinamarca.
Os leões até entraram bem no jogo e a ganhar contra o Silkeborg. No entanto, os dinamarqueses assumiram a liderança do marcador rapidamente, forçando um jogo muito físico e apostando no contra-ataque. Para se ter uma ideia do físico destes jogadores, o mais baixo tem 1,89 metros.
Aos 10 minutos da primeira parte, o Sporting já perdia por 3-7, depois de sofrer um pesado parcial de 0-4 e de passar por grandes dificuldades no jogo. Uma primeira metade difícil para os verde e brancos, que passaram por momentos de pouca dinâmica ofensiva e falta de eficácia, não só por demérito mas também pela defesa subida do Silkeborg. O Sporting chegou a estar a perder por seis golos de diferença (9-15) e acabou por chegar ao intervalo a perder por cinco (14-19).
A segunda parte começou mal para a equipa portuguesa que sofreu uma exclusão logo no primeiro minuto de jogo. Apesar disso, o Silkeborg não conseguiu desequilibrar em demasia o resultado. O jogo parecia sentenciado a meio da segunda parte com o Sporting a perder por seis golos de diferença. A equipa portuguesa ainda beneficiou de um período em que esteve com dois jogadores a mais mas o resultado não sofreu grandes alterações. Os adeptos acreditaram até ao fim mesmo com a diferença significativa no marcador.
Hugo Canela ainda colocou Matej Asanin na baliza, e foi uma opção certeira. Skok e Cudic não estiveram ao seu nível habitual.
Faltou neste jogo a vertente mais incisiva de jogadores como Frankis Carol ou Carlos Ruesga, que, apesar dos bons jogos, não lideraram o jogo como é costume – Ivan Nikcevic e Tiago Rocha acabaram por compensar a “ausência” do cubano e do espanhol. O ponta direita, Ghionea, também esteve em bom plano, ao atuar na segunda parte e marcar cinco golos.
O jogo esteve aceso até ao fim, acabando com a derrota do Sporting por 32-35. Grande jogo de andebol no Pavilhão João Rocha.
O Sporting acaba por provar, mais uma vez, que se pode bater na prova. A expectativa é de que a boa campanha na Liga dos Campeões vai continuar.
O jogo ficou ainda marcado pela fraca prestação da dupla de arbitragem.
Equipas iniciais:
Sporting: Ivan Nickcevic, Frankis Carol, Edmilson Araujo, Carlos Ruesga, Tiago Rocha, Fábio Shuffa, Skok
Silkeborg: Hundstrup, Knudsen, Hansen, Markussen, Skube, Nielsen, Rezar