O final das provas de elite estava destinada para as provas mais esperadas, os seniores. Primeiro foram as mulheres, onde também se fez história. Depois de etíopes e quenianas terem partido o grupo cedo, na última volta a decisão estava entre Hellen Obiri, do Quénia e Dera Dida, da Etiópia.
Having conquered the cross, @hellen_obiri turns focus back to track!
Here's what's next for the champion, who won her #IAAFworlds cross country crown in style!
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— World Athletics (@WorldAthletics) March 31, 2019
Depois de terem andado praticamente ombro com ombro numa descida nessa última volta, Obiri saiu melhor da curva e disparou em definitivo para o título mundial de Crosse em 36:14 face aos 36:16 de Dida. A atleta queniana tornou-se a primeira mulher da história a vencer títulos mundiais em pista ao ar livre, em pista coberta e no corta-mato, algo que mesmo nos homens apenas um homem o fez: Kenenisa Bekele! Na terceira posição chegou Letesenbet Gidey (36:24), da Etiópia, ela que havia sido campeão mundial júnior nas duas últimas edições.
Por fim, no masculino, um campeão novo…e que campeão! Joshua Cheptegei, do Uganda, fez aquilo que ameaçou durante toda a prova de há dois anos (realizada em casa), mas desta vez não falhou na volta final, não deixou o desgaste vencer e provou que estava totalmente preparado para o duro recinto de Aarhus, tornando-se no primeiro medalhado de Ouro da história do Uganda no evento.
O medalhado de Prata dos 10.000 (em pista) de Londres terminou forte em 31:40, vendo o seu compatriota, de apenas 18 anos, Jacob Kiplimo terminar a apenas quatro segundos. Kiplimo já havia batido Cheptegei nesta temporada e havia quem o apontasse como favorito pela época que vinha a realizar, mas a medalha de Prata já é um belo resultado para o atleta. No terceiro lugar, o campeão das duas últimas edições, Geoffrey Kamworor, do Quénia, ainda se aguentou bem na frente, mas o recinto acabaria por levar a melhor, terminando o queniano a 15 segundos do vencedor.