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Commonwealth Games 2018: O Atletismo virado do avesso!

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Estranho é também vermos o Quénia com apenas 4 Ouros, sendo que um deles – nos 800 masculinos – nem sequer estava nos planos. A nação até trouxe uma equipa bastante competente, no geral, aos campeonatos, mas acabou por realizar um evento abaixo das suas expectativas. Na Maratona – aqui também explicado por ser época de Majors – nenhum queniano ou queniana fez parte do pódio – histórico! – e nos 10.000 metros os quenianos perderam o Ouro no masculino e no feminino para o Uganda. Uganda aliás que venceu 3 dos 4 Ouros na longa distância (5.000 e 10.000 no masculino e feminino), com Joshua Cheptegei a vencer as duas provas no masculino!

Cheptegei, uma das figuras dos Jogos com a vitória nos 5.000 e 10.000 Metros
Fonte: IAAF

Feito único do país africano que cada vez mais se vai afirmando como uma potência na longa distância do Atletismo – facto que não é surpreendente dado possuir características naturais semelhantes aos dos seus vizinhos do continente africano. 

Outros grandes nomes do nosso desporto brilharam e não desiludiram. Shaunae Miller-Uibo voltou a provar que se sente à vontade nos 200 metros e venceu, com recorde dos campeonatos, um fortíssimo elenco que incluía a campeã olímpica Elaine Thompson. Nos 100, foi Michelle Lee-Ahye que conquistou a (merecida) primeira medalha de Ouro da história de Trinidad e Tobago na prova e nos 400, vimos uma Amantle Montsho (BOT) a conquistar mais um Ouro aos 34 anos. Prova que no masculino, também foi dominada pelo Botswana, com a vitória de Isaac Makwala em 44.35. 

Isaac Makwala, vencedor dos 400 metros e ajudou o Botswana a vencer a estafeta 4×400 também
Fonte: Gold Coast 2018

Nos 200 metros, foi Jereem Richards (TTO) a conquistar o Ouro, depois do Bronze nos Mundiais, em 20.12 e nos 100 metros, Akani Simbine era um dos favoritos e derrotou mesmo Yohan Blake. Conseslus Kipruto (nos 3000 Obstáculos), Manangoi (1500 Metros) ou Kyron MacMaster (400 barreiras) cumpriram com o favoritismo, assim como Caster Semenya, uma das figuras ao fazer dobradinha nos 800 e 1500 metros, Hellen Obiri (nos 5000 metros) ou Katarina Johnson-Thompson (heptatlo).

Luva Manyonga, juntou o título da Commonwealth ao título mundial do verão passado
Fonte: Gold Coast 2018
Pedro Pires
Pedro Pireshttp://www.bolanarede.pt
O Pedro é um amante de desporto em geral, passando muito do seu tempo observando desportos tão variados, como futebol, ténis, basquetebol ou desportos de combate. É no entanto no Atletismo que tem a sua paixão maior, muito devido ao facto de ser um desporto bastante simples na aparência, mas bastante complexo na busca pela perfeição, sendo que um milésimo de segundo ou um centimetro faz toda a diferença no final. É administador da página Planeta do Atletismo, que tem como principal objectivo dar a conhecer mais do Atletismo Mundial a todos os seus fãs de língua portuguesa e, principalmente, cativar mais adeptos para a modalidade.                                                                                                                                                 O Pedro escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

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