Diamond League 2018 – Os 16 vencedores de Zurique: Kipruto até descalço!

    Vamos então às finais:

    100 metros (F): Uma falsa partida de Blessing Okagbare (NIG) pode ter mudado toda a história desta final. Marie-Josée Ta Lou (CIV) apenas tinha vitórias em 2018 (nos 100 metros) e Dina Asher-Smith (GBR) vinha de um tempo líder mundial igualado com a costa-marfinense, com o brilharete de Berlim. Mas ambas não conseguiram reagir à fantástica partida de Murielle Ahouré (outra costa-marfinense), nada intimidada com a falsa partida da nigeriana, uma vez que ela sabe que será sempre mais rápida que as adversárias a sair dos blocos e nos primeiros 60 metros de prova. Havíamos alertado para essa possibilidade na nossa antevisão e o troféu acabou mesmo por ir para a atleta que já havia conquistado o título mundial dos 60 metros em pista coberta este ano.

    Ahouré correu em 11.01 (-0.5), com Dina Asher-Smith na segunda posição em 11.08 e Ta Lou na terceira em 11.10. Uma vez mais, Ta Lou não conseguiu sagrar-se vencedora numa final, voltando a ficar com um gosto amargo na boca.

    200 metros (M): Já se perspetivava que seria um duelo entre Noah Lyles e Ramil Guliyev, com um ligeiro favoritismo para o norte-americano e foi isso mesmo que se comprovou na pista. Os dois já saíram da curva na frente da prova – depois de Lyles não ter partido bem, outra vez – e a vantagem que Noah Lyles aí tinha, ainda se alargou até ao final. O norte-americano fortíssimo, mais uma vez, correu em 19.67 segundos (-0.2), a apenas um centésimo de igualar o recorde do meeting que pertence a Usain Bolt. Antes da prova começar e depois da mesma terminar, Noah Lyles deu o seu espetáculo particular em pista, algo a que nos já vem habituando, o que se tem tornado por si só um outro motivo de interesse.

    No segundo lugar, Ramil Guliyev, o turco mais uma vez consistente abaixo dos 20 segundos (19.98), mas desta vez sem conseguir terminar tão forte quanto em Berlim. No terceiro, Jereem Richards (TTO), próximo do seu melhor, em 20.04 segundos.

    400 metros (M): Era uma das provas que se previa com um nível menos forte e tal veio-se a confirmar também. Steven Gardiner (BAH) estava a ser o mais rápido em pista, quando começou a abrandar, não conseguindo terminar, ficando-se por cerca de 300 metros de prova. Pensou-se que poderia ser um agravamento da sua lesão na perna esquerda, mas curiosamente desta vez o problema foi na direita (o que não quer dizer que não possa estar relacionado, por, por exemplo, o atleta tentar proteger-se, em demasia, da lesão anterior). Assim, a vitória foi naturalmente para Fred Kerley em 44.80.

    A pista 4 vazia após a lesão de Gardiner
    Fonte: IAAF

    O segundo lugar para outro norte-americano, Nathan Strother em 44.93 e o campeão europeu Matt Hudson-Smith (GBR) a chegar em terceiro em 44.95 segundos.

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    Pedro Pires
    Pedro Pireshttp://www.bolanarede.pt
    O Pedro é um amante de desporto em geral, passando muito do seu tempo observando desportos tão variados, como futebol, ténis, basquetebol ou desportos de combate. É no entanto no Atletismo que tem a sua paixão maior, muito devido ao facto de ser um desporto bastante simples na aparência, mas bastante complexo na busca pela perfeição, sendo que um milésimo de segundo ou um centimetro faz toda a diferença no final. É administador da página Planeta do Atletismo, que tem como principal objectivo dar a conhecer mais do Atletismo Mundial a todos os seus fãs de língua portuguesa e, principalmente, cativar mais adeptos para a modalidade.                                                                                                                                                 O Pedro escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.