Esperava-se que só desse FC Porto e… só deu FC Porto (durante os primeiros três quartos). No último quarto, com a vitória praticamente no bolso e com uma rotação muito mais fundo, com muito tempo de jogo dado às segundas linhas, os dragões geriram apenas a vantagem alcançada cedo e que os búlgaros nunca conseguiram, nem souberam colocar em causa.
A eficácia do lado azul-e-branco era muito superior à eficácia do lado do Balkan, fosse no pintado – onde Phil Fayne voltou a mostrar que não está para brincadeiras, com mais um par de afundanços e ressaltos imponentes -, fosse no tiro exterior (que até foi o ponto mais positivo dos búlgaros, mas que não foi suficiente para encostar nos dragões, que também têm mostrado serviço para lá da linha delimitadora do garrafão.
Anthony Barber continua a mostrar ser o base que o FC Porto precisa – e um dos melhores a atuar em terras lusitanas -, Aaron Harrison continua a tentar – e por vezes não se sai mal – encarnar Wardell Stephen Curry III, Cleveland Melvin vai marcando a sua presença de forma bem vincada no jogo exterior e Phil Fayne parece andar, de facto, endiabrado no ataque ao cesto e na conclusão debaixo do mesmo.
Individualmente e coletivamente, o FC Porto é e foi melhor do que a turma búlgara e tem e teve momentos em que o espetáculo merece claramente o bilhete.